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“Será uma campanha de vacinação longa e cansativa”, diz superintendente de Saúde

Plano nacional de imunização prevê, inicialmente, a imunização de 2,8 milhões de pessoas em SC

Por Paulo Monteiro Florianópolis - SC, 09/02/2021 - 09:26 Atualizado em 09/02/2021 - 09:28
Foto: Divulgação / Governo do Estado
Foto: Divulgação / Governo do Estado

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Desde meados de janeiro, Santa Catarina vem recebendo doses de vacinas para a vacinação de sua população contra a Covid-19. Já foram três lotes até o momento, duas da Coronavac e uma da Astrazeneca, possibilitando a imunização de cerca de 170 mil pessoas no estado. No entanto, a baixa quantidade de doses disponíveis no Brasil até então promete fazer com que a vacinação se estenda por muitos meses.

O superintendente da Vigilância de Saúde de SC, Eduardo Macario, ressalta que o plano nacional de imunização prevê a imunização de 2,8 milhões de pessoas no estado, que conta com uma população de 7 milhões. Esses números levam em conta somente aqueles que fazem parte dos grupos prioritários traçados pelo plano, excluindo inicialmente os demais.

“Nesse momento, o plano tem uma estimativa de SC para 2,8 milhões de pessoas que são de grupos prioritários, como idosos acima de 60 anos, portadores de comorbidades, trabalhadores da educação e saúde e uma série de outros grupos definidos pelo Ministério da Saúde”, destacou.

Sendo assim, menores de 18 anos, gestantes e pessoas que não se encaixam nos grupos elencados pelo plano do Ministério da Saúde não estão previstos para serem contemplados inicialmente. Ainda sim, segundo Eduardo, a ideia é de que com o avanço da imunização e a chegada de novas doses das vacinas contra a Covid-19, novos grupos sejam atendidos.

“Após o encerramento da campanha e com a produção de novas doses, quando tivermos um quantitativo suficiente, poderemos expandir. O próprio Moisés colocou à disposição o orçamento do Governo do Estado para aquisição de vacinas. A ideia é de que possamos focar primeiro na população prioritária, que tem maior risco de hospitalização e óbito, e depois ampliar para toda a população”, afirmou o superintendente.

Grande aumento de doses no segundo semestre

Segundo Eduardo, a expectativa é de que já no segundo semestre de 2021 haja um bom aumento na produção de doses das vacinas contra a Covid-19 por parte da Fio Cruz e Butantan. Até o momento, o Brasil já produziu cerca de 8 milhões de doses.

“Esperamos que os laboratórios já possam produzir as primeiras doses e que possamos receber um quantitativo maior. Daí em abril, maio, junho e julho aumenta a quantidade de doses. A fabricação desses laboratório está na faixa de 1 milhão de doses por dia, aí sim podemos ter uma tranquilidade para ampliar um número maior de pessoas”, pontuou.

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