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Serra da Rocinha na pauta da Fiesc

Entidade apresentou ampla agenda estratégica e destacou importância da garantia de recursos

Por Redação Florianópolis, SC, 13/12/2018 - 11:32
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A garantia de recursos para a conclusão da pavimentação da SC-285, a Serra da Rocinha, em Timbé do Sul, está entre as pautas prioritárias para o próximo ano definidas pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc). A Agenda Estratégica da Indústria para Infraestrutura de Transporte e a Logística Catarinense 2019 foi apresentada ontem, em Florianópolis, e concluiu que serão necessários R$ 3,1 bilhões por ano até 2022 para que o estado tenha atendidas todas as suas obras mais importantes. 

O valor abrange investimentos federais e estaduais em obras nos modais rodoviário (R$ 2,25 bilhões), ferroviário (R$ 162,6 milhões), aeroviário (R$ 316,4 milhões) e aquaviário (R$ 374 milhões). 

Em relação à Serra da Rocinha, a pavimentação completa custará R$ 118,5 milhões, dos quais já foram gastos aproximadamente R$ 60 milhões. Também já estão empenhados e garantidos cerca de R$ 20 milhões, suficientes para tocar a obra até março de 2019. Já os R$ 50 milhões restantes estão incluídos na Lei Orçamentária Anual (LOA) do ano que vem e é sobre esse recurso que a Fiesc pretende fazer pressão para que seja efetivamente repassado.

“Temos que garantir os recursos mínimos em 2019 para as obras das nossas rodovias estratégicas. Para isso, precisamos de mobilização do Fórum Parlamentar e do governo catarinense para garantir os recursos federais necessários para a duplicação das BRs 470 (R$ 300 milhões), BR-280 (R$ 237,5 milhões), pavimentação da BR-285 (R$ 50 milhões) e investimentos no Programa de Conservação, Restauração e Manutenção das Rodovias (Crema, do governo federal, de R$ 400 milhões anuais) para as BRs 470, 282, 153, 158 e 163”, afirma o presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar. 

Obras em execução

O sistema Monitora Fiesc também acompanha a execução de 50 obras de infraestrutura no estado que totalizam R$ 6,1 bilhões, sendo oito obras no modal aeroviário (R$ 1,2 bilhão), quatro no aquaviário (R$ 342 milhões), sete no ferroviário (R$ 148 milhões) e 31 no rodoviário (R$ 4,4 bilhões). 

Contudo, 86% delas encontram-se com o prazo expirado ou o andamento comprometido. Em Santa Catarina, o modal rodoviário responde por 68,7% da matriz de transporte, seguido por aquaviário (18,6%), ferroviário (9,7%), dutoviário (2,9%) e aeroviário (0,1%). 

Concessão da BR-101

Na apresentação em Florianópolis a diretoria da federação também voltou a frisar a sua concordância com a concessão do trecho Sul da BR-101 para a iniciativa privada. Em estudo apresentado em Criciúma em novembro, a entidade se manifestou favorável ao projeto da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e considerou justo o valor adotado pelo órgão para a cobrança do pedágio. Ontem, o presidente destacou que é preciso dar celeridade ao processo. 

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