O debate a respeito da implantação do serviço aeromédico na base do Serviço Aeropolicial (Saer) Sul, em Criciúma, deverá ficar para o próximo governo, a partir de 2019. O pedido tem sido pleiteado com mais intensidade desde o início do ano, mas desde então não houve entendimento a respeito da forma que o atendimento deveria ser implantado, ou de quem deveria pagar pelo serviço.
De acordo com o Secretário de Estado da Saúde, Acélio Casagrande, em meio a tanta coisa acontecendo neste fim de mandato do atual governo, o assunto deve ficar para o ano que vem. “Não que não seja uma prioridade, mas não é a prioridade das prioridades. Precisamos concluir a unificação do Corpo de Bombeiros e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), e a estadualização do Hospital Materno Infantil Santa Catarina (HMISC), por exemplo”, argumenta.
Além disso, Casagrande ainda acredita que esta deveria ser uma discussão para ser realizada com a Administração Municipal. “Pelo Estado, nesse ano esse assunto dificilmente vai ser resolvido, até porque há uma série de circunstâncias de ajustes entre os bombeiros e o SAMU, que estamos unificando. Sobre o aeromédico para o Sul, é até possível que façamos uma reunião até o fim do ano, mas dificilmente deve sair”, completa.