Com a presença de aproximadamente 150 trabalhadores, a Assembleia Extraordinária do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Araranguá (SINDMA) decidiu deflagrar estado de greve na noite desta quinta-feira, 3. A assembleia foi conduzida pela presidente do sindicato, Simoni Zilli e também teve manifestações do advogado Douglas Matos, assessor jurídico do SINDMA e do tesoureiro Fernando Espindola.
Ao comentar a opção pelo estado de greve da categoria, Simoni destacou que a ação é resultado da demora quanto a posição oficial em relação as demandas apresentadas no Acordo Coletivo: ‘Esta postergação na resolução gerou insatisfação dos servidores públicos municipais. Todos imaginavam que na assembleia de hoje (quinta-feira) seria debatido o posicionamento do Poder Executivo Municipal em relação as reivindicações, só que isto não ocorreu porque a prefeitura não respondeu as demandas’, lamentou
A presidente do SINDMA também ponderou que, a entidade protocolou documentos, fez contatos e tentou articular neste sentido, mas o esforço foi em vão: ‘Esta sucessão de fatores culminou com ausência de proposta sobre o pedido de valorização da categoria. Como pautamos pela transparência e lealdade com a categoria expomos isto na assembleia que, por unanimidade e por meio do voto democrático aprovou a aplicação do estado de greve’.
A situação de estado de greve é aprovada para alertar de que a qualquer momento os trabalhadores poderão deflagrar uma greve. Nesta situação, o trabalho cotidiano prossegue. O objetivo da categoria é ampliar o diálogo em cada setor sobre a importância do movimento e também reivindicar mais desrespeito do poder público com os pedidos feitos pelos trabalhadores. E, claro, a ação prepara o terreno em caso de aprovação de greve, a depender da reação dos governantes. A data base da categoria é o mês de março.