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Sete barragens da região na lista da fiscalização imediata

Governo Federal orientou por análise breve em unidades de todo o Brasil, após rompimento em Brumadinho

Por Denis Luciano Criciúma, SC, 31/01/2019 - 15:24 Atualizado em 31/01/2019 - 15:32
Barragem da Mina Lauro Müller, da Carbonífera Belluno / Foto: Daniel Búrigo / A Tribuna
Barragem da Mina Lauro Müller, da Carbonífera Belluno / Foto: Daniel Búrigo / A Tribuna

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O Governo Federal incluiu sete barragens da região de Criciúma na lista nacional de estruturas que passarão por análises e fiscalizações prioritárias e imediatas depois do rompimento da unidade de rejeitos de mineração de Brumadinho, em Minas Gerais.

Foram incluídas na listagem expedida pela Agência Nacional de Águas (ANA) sete barragens de rejeitos da AMREC: três de Treviso, três de Lauro Müller e uma de Siderópolis.

Nesta semana, lideranças do setor carbonífero garantiram que as barragens que operam na região, inclusive as citadas, não possuem riscos de rompimento por suas características bastante distintas das que operam em Minas Gerais. "As nossas funcionam como bacias de decantação, o risco de rompimento é praticamente zero", atestou o diretor-executivo do Sindicato das Indústrias de Extração de Carvão de Santa Catarina (Siecesc).

Em visita à Mina Lauro Müller da Carbonífera Belluno, na última terça-feira, a reportagem de A Tribuna atestou a condição de baixo risco, embora o relatório da ANA aponte, neste caso, para risco médio e alto de dano potencial associado.

Dos casos referidos na região, o teoricamente mais preocupante seria o da Mina Novo Horizonte, da Carbonífera Catarinense em Lauro Müller, cujos indicadores no relatório da ANA apontam para risco alto e de danos potenciais associados altos. A empresa manifestou-se por nota esta semana alegando que vem utilizando parcela mínima da capacidade e que a barragem está sendo desativada.

No início da semana, foi apurado que a soma da capacidade das barragens de contenção de rejeitos de minérios da AMREC equivale a 12% da quantidade que vazou no rompimento de Brumadinho.

Em todo o Brasil serão vistoriados, conforme a ANA, 3.386 barramentos, 824 sob a responsabilidade de órgãos federais de fiscalização, sendo 91 sob a tutela da ANA, 528 ligadas à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e 205 via Agência Nacional de Mineração (ANM), que é o caso dos pontos relacionados na região.

As barragens da região que serão fiscalizadas:

 

- Bacia A / Carbonífera Metropolitana, Treviso / Risco: Baixo / Potencial: Alto
- Bacia B / Carbonífera Metropolitana, Treviso / Risco: Baixo / Potencial: Alto
- Barragem Cruz de Malta / Carbonífera Rio Deserto, Treviso / Risco: Baixo / Potencial: Alto
- Barragem Lauro Müller / Carbonífera Belluno, Lauro Müller / Risco: Médio / Potencial: Alto
- Barragem Rio Fiorita / Carbonífera Belluno, Siderópolis / Risco: Baixo / Potencial: Alto
- Boa Vista / Carbonífera Catarinense, Lauro Müller / Risco: Baixo / Potencial: Alto
- Novo Horizonte / Carbonífera Catarinense, Lauro Müller / Risco: Alto / Potencial: Alto

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