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Setor de eventos buscará liberação

Aqueles que dependem do segmento enviarão plano para retomada segura ao Estado

Por Marciano Bortolin Criciúma, SC, 30/04/2020 - 16:00 Atualizado em 30/04/2020 - 16:06
Fotos: Notuurno/4oito
Fotos: Notuurno/4oito

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Outro setor que vem sofrendo com os impactos do decreto de isolamento devido à pandemia do novo coronavírus (Covid-19), é o setor de eventos. Sem funcionar há mais de um mês e sem perspectiva de retorno, empresários e profissionais do segmento se unem para buscar alternativas.

Uma das inciativas é a elaboração de um Plano de Segurança Sanitária para retomada das atividades que será levado ao Governo do Estado até a semana que vem. No documento, eles apresentam alternativas para a retomada. “Neste plano a gente propôs voltar às atividades com a liberação de 50% da capacidade de cada evento, medir a temperatura de todos os clientes que e, em caso de febre, ele preenche formulário para encaminhar ao atendimento de saúde. Também incluímos que não se deve não dividir guarda-volumes, a disponibilização de material informativo com dicas de segurança, nos bares, somente copos descartáveis. Álcool 70% em vários pontos dos eventos, filas com distância de 1,5 metro entre as pessoas”, além de outras iniciativas”, comenta a gerente de eventos de uma casa noturna, Gabriele Mafiolete.

Além deste, ela conta que outro plano já foi enviado ao governo na segunda-feira, 27. “Como o setor é muito grande, não conseguimos atingir todo mundo. Estamos tentado de uma forma ou outra. O que já foi enviado foi uma parte., agora montamos este novo plano”, ressalta.

Gabriele conta ainda que as dificuldades enfrentadas são muitas, já que o setor de eventos engloba muita gente. “Quem trabalha com eventos, tanto formal quanto informal estão sofrendo. Para alguns é complemento da renda e para outros o sustento vem do evento mesmo”, fala.

A profissional torce para que a resposta do Governo do Estado seja breve e positiva. “Vamos mandar este plano até semana que vem e depois a gente espera que a resposta seja dada o mais breve. Estamos em um túnel e não vimos nenhuma luz. Me emociono em falar porque tenho contato direto com todos desta área de eventos, donos, músicos, garçons, e o nosso setor está passando por momentos muito difíceis. Têm músicos que dependem disso. Tocam hoje para comer amanhã. Eu não estou falando só daquele que abre um show nacional, mas daqueles que fazem acústico em um barzinho”, cita.

Além dos músicos, Gabriele diz que vários proprietários de casas noturna também têm relatado problemas. “Têm donos de casa de pequeno ou grande porte que pagam aluguel e muitos já falaram que não sabem o que vão fazer. Muitos tentaram acordo e não conseguiram. Ouvi de alguns que não vão conseguir ficar mais um tempo parado. A minha renda é 100% dos eventos. Eu vivo disso. O governo não olha por nós, não dá uma posição, estende o decreto e só isso”, lamenta a gerente que emprega 35 pessoas.

Petição

Aqueles que dependem do setor de eventos criaram uma petição online que até a tarde desta quinta-feira, 30, já possuía 850 assinaturas. “Vamos levar isso para a frente. O nosso setor é muito impactado. Estamos 100% parados. Estamos pedindo apoio de todo mundo, estamos expondo a nossa situação. O nosso desespero é tão grande que a gente está quase implorando que olhem por nós, por nosso setor. A gente não vai conseguir se manter quatro, cinco meses”, enfatiza Gabriele, acrescentando que o segmento emprega em torno de 130 mil pessoas em Santa Catarina.

Tags: coronavírus

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