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Setor de eventos quer apoio econômico do governo de SC

Deputado defende a criação de uma linha de crédito exclusiva para o ramo

Por Paulo Monteiro Criciúma - SC , 27/04/2020 - 10:27 Atualizado em 27/04/2020 - 10:28
Foto: reprodução
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Representantes do segmento de eventos de Santa Catarina estão clamando por apoio econômico por parte do Governo do Estado. Impossibilitados de abrir as portas e realizar suas atividades desde a segunda metade do mês de março, o setor passa por dificuldades financeiras e projeta retorno com base na volta ou não do futebol em SC.

Dona da Innovare Festas e Locações e representante dos trabalhadores do ramo no sul de Santa Catarina, Daiane Savi destaca que não há nenhum amparo em relação ao setor de eventos. “Quem tem empresas de eventos maiores até tem acesso a uma linha crédito devido a demanda, mas trabalhamos com muitas pessoas indiretamente, desde o freelancer à doceira, e essas dependem exclusivamente da renda de eventos”, comentou.

Conscientes de que serão uma das últimas atividades a retornar a ativa, por conta das aglomerações em muitos casos, o segmento de festas busca semanalmente algum amparo financeiro por parte do governo catarinense. Daiane ressalta que desde a primeira solicitação, enviada ainda em março ao governo, já foram definidos todos os cuidados de saúde para o retorno das atividades - assim como o pedido de ajuda econômica. 

O deputado estadual Rodrigo Minotto (PDT) esteve reunido na última sexta-feira, 24, com representantes de casas noturnas e bandas da região, para debater sobre o retorno e as dificuldades enfrentadas. Minotto ressalta que uma solução para esses problemas deve ser tomada - mesmo sem a volta recente das atividades.

“Não que seja o reinício das ações, mas que o governo possa realmente absorver essas pessoas para dar uma segurança no seu sustento por um período de 60 ou 90 dias, até acabar essa situação que vivenciamos”, comentou o deputado. “Discutir uma postergação em relação aos impostos e buscar uma linha de crédito exclusiva para que possam, dentro das suas condições, se manterem”, emendou.

Daiane destaca que o setor tinha a ideia de voltar quando as igrejas retornassem - o que não aconteceu. “Pensamos que agora, caso o futebol volte e seja permitida a aglomeração de pessoas dentro dos estádios, possamos voltar com as atividades de eventos, mas em escalas menores”, pontuou.

No momento, os empresários do ramo projetam retornos que vão de maio à junho e, na pior das hipóteses, até em setembro. Daiane afirma que há empresas que terão de fechar as suas portas caso a suspensão de atividades perpetue até o final do próximo mês.
 

Tags: coronavírus

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