O coronavírus ainda não tem casos confirmados no sul do país. São apenas dois no Brasil até o momento, ambos em São Paulo. Os efeitos sentidos na região, ainda que levemente, é na industria. As máscaras utilizadas pelos funcionários no setor metalmecânico por exemplo, são fabricadas na China, país de disseminação do vírus.
De acordo com o presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico do Extremo Sul Catarinense (Sindimetal), José Carlos Sprícigo, as máscaras são utilizadas para o trabalho nas fundições. "Tem uma pressão no preço dos itens, não entendemos se é por conta do vírus ou do câmbio que está alto", relatou.
As empresas da região ainda contam com o material em estoque. "Ainda não implica na produção, mas a reposição está com o preço muito alto", comentou o presidente.
O presidente do Sindicato e CEO da Librelato enxerga que a produção, aos poucos, vem retomando a normalidade no continente asiático. "Quem tiver dependência do continente europeu é mais complicado. A ásia já está voltando ao comércio", afirmou Sprícigo.
No final de janeiro, uma italiana que trabalha no aeroporto de Roma divulgou uma foto em suas redes sociais que viralizou. A máscara adquirida por ela para se proteger contra a doença foi fabricada na cidade chinesa de Wuhan, epicentro da doença.
Coronavírus na Europa e no mundo
Fora da Ásia, a Itália é o país mais atingido pelo vírus. Já estão registrados mais de 2 mil casos, com 52 mortes.
Os países com mais casos são a China já tem mais de 80 mil casos confirmado, com quase 3 mil mortes; Coréia do Sul com 4.812 casos, 28 mortes. Outro país que também tem um número grande de infectados é o Irã: aproximadamente 1.500 casos e 66 mortes.