As entidades que representam os setores gastronômico, hoteleiro e de eventos, juntamente com as dez associações empresariais do Extremo Sul, encaminharam documento ao Governo do Estado, solicitando medidas urgentes para manter a atividade econômica.
Os setores foram alguns dos mais afetados desde o início da pandemia e requerem ações dos agentes públicos para a continuidade das atividades, evitando o fechamento de estabelecimentos e preservando os mais de 20 mil empregos gerados na região. Para tanto, reivindicam a liberação imediata de linha de crédito desburocratizada para as pequenas e médias empresas, Refis amplo e imediato dos débitos pendentes, suspensão de impostos estaduais e plano emergencial para a folha de pagamento.
A preocupação dos empresários com as novas medidas restritivas à atividade econômica foi pauta de um encontro na tarde desta segunda-feira, 1º, na sede da Associação Empresarial de Criciúma (Acic), com a presença do presidente da entidade, Moacir Dagostin, da presidente da Associação Empresarial de Nova Veneza (Aenove), Larissa Bortolotto, e de diretores da Via Gastronômica e da Associação Neoveneziana de Turismo (ANET).
“Estamos dando a nossa contribuição para este momento tão delicado, porém precisamos do auxílio e de incentivos do Governo para conseguir nos manter. Mesmo com as portas fechadas durante o fim de semana, nossos custos operacionais continuam. Não somos contra as medidas de contenção do vírus, porém os ambientes de maior contágio não são os restaurantes, bares e hotéis”, reforça o presidente da Via Gastronômica da Acic, Joster Favero.
“Juntamente com a articulação da Federação das Associações Empresariais iremos buscar medidas efetivas com o Governo do Estado que possam minimizar os impactos para esses setores”, reitera o presidente da Acic, Moacir Dagostin.