Nesta Sexta-feira Santa (7) os cristãos católicos celebram a Paixão e Morte de Jesus Cristo. Em memória ao dia em que Jesus foi entregue, condenado, julgado, crucificado e, na cruz, morreu. A data é uma das mais importantes para os fiéis e vem acompanhada de alguns costumes. O mais comum deles é a abstinência de carne.
São dois dias no ano em que a Igreja orienta os fiéis a não comer carne: Sexta-feira Santa e Quarta-feira de Cinzas. Estes são dias de jejum e penitência mais intensa. A carne é um alimento mais sólido, para sentir fome mais rápido, abstêm-se desse alimento em um sacrifício maior.
“O sacrifício é um gesto de liberdade interior, de mostrar que quem manda na nossa vida somos nós, não os nossos desejos”, detalha o coordenador de Pastoral da Diocese de Criciúma, padre Jonas Emerim Velho. Quem é católico já sabe: Sexta-feira Santa é dia de peixe.
Além do jejum, a penitência também é realizada fisicamente. É costume dos católicos caminhar longos trajetos a pé ou realizar outras formas de “punição”, indicando arrependimento por seus pecados.
A Celebração da Paixão também é prática comum durante a data. “Neste dia, a Igreja Católica, em nenhum lugar do mundo celebra missas. Por isso, existe a Celebração da Paixão, que é um ato litúrgico de ouvir a Palavra de Deus, adorar a Santa Cruz com o beijo ao Cristo crucificado e receber a comunhão”, explica o coordenador Diocesano.
Celebrada por todos os católicos, a Sexta-feira Santa é uma data comum para a Igreja Católica. Mas nem todos os fiéis conhecem o motivo da sua importância. É o dia que os cristãos fazem memória da morte de Jesus Cristo.
“Pela sua fidelidade e obediência, pelo amor com que ele viveu o sofrimento e a cruz, nós entendemos a forma que devemos carregar nossa cruz de cada dia: como um caminho de amadurecimento e santificação, exatamente como Jesus fez”, conclui o padre.