“Faixas adicionais numa rodovia com esse grau de importância são paliativos inaceitáveis e colocam os usuários constantemente em risco. A sociedade catarinense, com fundamental participação de nossa bancada federal, precisa intensificar a cobrança da solução definitiva, que é a construção dos túneis”, diz Aguiar.
Ele lembra que o projeto de duplicação da BR-101 previa a construção de dois túneis de 1,3 quilômetros e dois viadutos de 180 metros no local. Os projetos foram concluídos em 2010. A licença de instalação foi emitida em 2014, mas as obras nunca foram executadas. “Basta atualizar os projetos e a licença”, afirma o presidente da FIESC, acrescentando que os recursos devem ser privados, para garantir celeridade à execução.
A entidade propõe que a obra seja feita pela concessionária do trecho Sul (CCR), cujo valor do pedágio é menos da metade do valor do trecho Norte (Arteris). Além disso, a concessão Sul tem contrato mais longo. Assim, se a CCR fizer a obra, a incorporação dos valores do investimento ao pedágio terão menor impacto na tarifa paga pelo usuário. Os túneis são estimados em cerca de R$ 1,2 bilhão.