Startup criciumense passa para segunda fase do maior programa de aceleração do país

A TeamMove, startup de Criciúma, foi uma das selecionadas para a segunda fase do programa Inova, promovido pela Bossanova. Com o objetivo de melhorar a gestão de metas e premiações para equipes de vendas, o CEO da empresa, Fabrício Biava, explicou como serão os próximos meses de imersão em entrevista ao programa 60 minutos desta segunda-feira (9), na Rádio Som Maior.

“Recebemos a notícia na sexta-feira (6), ao meio dia. Foi todo um trabalho que durou 60 dias, essa primeira fase. Praticamente foi uma finalização, na segunda etapa, na terça (3), teve encontro presencial em Florianópolis e passamos a expectativa do resultado final na sexta-feira”, comentou o CEO.

De todo o país, 14 startups passaram para a próxima fase, uma delas de Criciúma! “Confesso que o nível estava muito alto, a gente vai conhecendo as pessoas, conhecendo as outras startups e realmente tem várias startups em um nível de maturidade bem bacana de tração já. Mas deu tudo certo, a gente conseguiu!”, comemorou Fabrício.

Programa Inova

O Inova é um programa para desenvolvimento de startups que alia investimento a um programa de tração de três fases com mentoria, conexões e um comunidade. A cada fase as startups classificadas recebem novos aportes e uma intensificação do programa para acompanhar a escalada do investimento.

“A primeira fase foi mais focada em planejamento”, explicou o diretor. “Essa fase dois agora, é uma fase de tração, ela vai durar de 4 a 5 meses, e o foco dessa fase é crescimento, então a gente vai receber todo um apoio, todo um aporte, todas as conexões, para focar no crescimento mesmo, na multiplicação da nossa receita”, completou.

TeamMove

Criada em 2018, a startup iniciou com um produto praticamente pronto. A TeamMove é um aplicativo focado na gestão de equipes e redes de negócios. As metas são disponibilizadas em dashboards que utilizam recursos de gamificação para educar, motivar e engajar o time.

“A TeamMove foi um caso bem extraordinário, bem diferente, porque eu montei a TeamMove com seis programadores e eu. Então a gente quis um poder de desenvolvimento gigantesco”, contou Fabrício. Eles iniciaram tendo ciência de que o foco seria o programa de capacitação e, hoje, a startup está avaliada em R$ 5 milhões.