Um caso de degradação ambiental no Balneário Rincão chamou a atenção no fim de semana. Restos de equipamentos eletrônicos, móveis e outros dejetos formam uma pilha de resíduos entre o Acesso Sul à BR-101 e a plataforma de pesca da Zona Sul, interditada em fevereiro por risco de queda. Ali, as dunas servem como pista para quem pratica sandboard, e fazem parte de reserva ambiental do município. Entretanto, há pouco mais de um mês para o início efetivo do verão no calendário, as areias abrigam, também, o retrato da ação clandestina e irregular de alguns moradores no descarte inconsciente de lixo.
A limpeza da orla, intensificada há duas semanas, mas realizada sem interrupções mesmo nos meses de inverno, é a principal ferramenta do município para que este caso seja exceção, e não regra. “Nesse local já estamos buscando conhecer o responsável pelo depósito irregular”, afirmou o engenheiro ambiental da Prefeitura do Balneário Rincão, Paulo Amboni. Às margens do oceano, o principal problema é com relação a madeira e galhos trazidos pela maré.
Coleta de resíduos
Além da limpeza da orla, a Administração Municipal conta com projetos diversificados para a coleta de diferentes resíduos. “O principal seriam as lixeiras na orla, mas também é feito o recolhimento de lixo eletrônico na Prefeitura, que recebe o descarte adequado”, colocou o engenheiro ambiental. Já no quesito coleta seletiva, o serviço é terceirizado.
“O responsável é o Samae, mas há coleta diariamente em localidades com mais moradores, e algumas vezes por semana em regiões com menos moradores”, explicou. Com relação a resíduos provenientes de reformas e construção civil, o responsável é o próprio munícipe, que deve utilizar o serviço de caçambas estacionárias, popularmente conhecido como “Tele-entulho”.