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Sul de SC tem mais de 11 mil empregos adicionados no ano

Do total somado entre janeiro e julho, a Região Carbonífera contribuiu com 5.449 vagas

Por Redação Criciúma, SC, 02/09/2024 - 14:18 Atualizado em 02/09/2024 - 14:40
Foto: Divulgação
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Divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) mostram que, no acumulado do ano, a mesorregião contabiliza 11.094 vagas acrescentadas, resultado superior ao mesmo período do ano passado, quando foram adicionados 10.036 postos de trabalho. Com isso, possui estoque de 325.081 empregos

Do total somado entre janeiro e julho deste ano, a Região Carbonífera contribuiu com 5.449 vagas, chegando a um estoque de 158.122 empregos.

No acumulado do ano, os setores que mais se destacaram foram serviços e indústria, marcando resultados no Estado de 49.143 em serviços e 39.058 na indústria. Na Região Carbonífera, esses números são de 2.045 para serviços e 2.228 para indústria.

O único grande grupamento que teve geração líquida negativa de empregos no período foi a agropecuária, em Santa Catarina (-485) e na Região Carbonífera (-5).

Desaceleração no mercado de trabalho

Os números positivos refletem o desempenho obtido no primeiro quadrimestre. Depois de quatro meses de aquecimento, o mercado de trabalho formal experimenta um período de desaceleração. O recuo já verificado em maio se acentuou em junho e culminou com o menor desempenho do ano em julho, quando foram adicionados 259 empregos com carteira assinada na mesorregião Sul do Estado. Trata-se do menor saldo para o mês dos últimos cinco anos.

No entanto, a queda já era esperada pelos especialistas. O Boletim do Emprego Formal, contratado pela Associação Empresarial de Criciúma (Acic) e elaborado pelos economistas Leonardo Alonso Rodrigues e Alison Fiuza a partir dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), já apontava em maio a tendência de desaceleração.

"Há incertezas no horizonte em relação às finanças públicas nacionais, que vêm registrando déficits constantes e sem um rumo claro. Nos últimos meses, isso tem se refletido em projeções mais altas de inflação, na manutenção da taxa de juros em seu nível atual (não descartando a possibilidade de aumento) e em uma certa volatilidade cambial", aponta Rodrigues.

Cenário mais desafiador

"Esse cenário torna o curto prazo um pouco mais desafiador, até que haja clareza sobre o cenário fiscal. Outro ponto a ser considerado é o ambiente internacional, com conflitos geopolíticos em andamento, dificuldades dos países centrais em controlar a inflação e a proximidade das eleições nos Estados Unidos, o que deverá trazer certa volatilidade aos mercados", projeta Fiuza.

"Esperávamos que essas instabilidades poderiam trazer números ainda positivos em relação aos empregos, como foi em julho, mas em um ritmo bem menor", avalia Rodrigues.

"Ainda assim, com os empregos gerados na região, e o melhor desempenho da atividade econômica apresentados até o momento do ano, tendem a ser positivos para a economia Sul catarinense. De todo modo, é crucial continuar monitorando os desdobramentos dos próximos meses, especialmente em relação aos fatores de risco mencionados acima." acrescenta Fiuza.

Colaboração: Deize Felisberto/Acic

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