Sul terá terceira maior bancada da Alesc

Com oito deputados estaduais eleitos, a região Sul do estado contará com a terceira maior bancada a partir de fevereiro de 2019 na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc). Ficando atrás do Oeste/Extremo Oeste, que contará com o maior número de representantes, são 11 parlamentares eleitos. O segundo lugar é do Vale do Itajaí/Foz do Itajaí, com nove deputados.

Depois do Sul, aparece a Grande Florianópolis, com cinco. Norte, com quatro, e Meio-Oeste e Planalto Serrano, com dois representantes cada.

Da região de Criciúma, foram eleitos Julio Garcia (PSD), Luiz Fernando Vampiro (MDB), Rodrigo Minotto (PDT) e Jessé Lopes (PSL). Ada De Luca (MDB), apesar de ter domicílio eleitoral em Laguna, é de Criciúma. A região de Tubarão elegeu Volnei Weber (MDB) e Felipe Estevão (PSL). O Vale do Araranguá tem José Milton Scheffer (PP) como representante.

O número de eleitos neste ano é maior do que os sete que se elegeram em 2014. Só que, ao longo do mandato, houve algumas mudanças. A região de Tubarão, por exemplo, termina sem nenhum representante, já que José Nei Ascari, eleito pelo PSD, foi para o Tribunal de Contas do Estado (TCE). Já o Vale iniciou com um eleito (Zé Milton) e terminará com dois, já que Manoel Mota (MDB), que havia ficado com a suplência, assumiu no início deste ano com a morte de Aldo Schneider (MDB).

Na eleição passada, Vampiro também ficou com a suplência, mas assumiu como titular com a saída de Gean Loureiro (MDB), que se elegeu para a Prefeitura de Florianópolis. Vampiro também assumiu a Secretaria de Infraestrutura do Estado e Ada, a Secretaria de Justiça e Cidadania.

Dos que assumiram a cadeira no ano passado, Ada, Vampiro, Zé Milton e Rodrigo foram reconduzidos ao cargo. Julio Garcia já esteve no Parlamento e volta após alguns anos atuante como conselheiro do Tribunal de Contas. Os outros três são estreantes. Destes, Weber foi prefeito de São Ludgero. Jessé e Felipe entram na política através da Alesc.

Série de entrevistas

A partir de amanhã, o Jornal A Tribuna traz uma série de entrevistas com os representantes do Sul eleitos no pleito deste ano. Serão apresentados os oito eleitos para a Assembleia Legislativa e os três deputados que atuarão em Brasília (Ricardo Guidi, Geovania de Sá e Daniel Freitas).

Uma mulher do Sul

O número de deputadas na próxima legislatura é recorde: ao todo, cinco mulheres ocuparão cadeira no Parlamento estadual. O maior número de eleitas em uma única legislatura ocorreu em 2010 e 2014, com quatro candidatas.

Ada De Luca é a representante do Sul da bancada feminina. As outras eleitas são Ana Caroline Campagnolo (PSL), Marlene Fengler (PSD), Luciane Carminatti (PT) e Ana Paula da Silva, a Paulinha (PDT).

Dados da Alesc ainda levam em consideração que esse número pode aumentar no decorrer da próxima legislatura. A Coligação formada por MDB e PSDB tem duas mulheres como as primeiras suplentes: Dirce Heiderscheidt (MDB) e Anna Carolina Martins (PSDB).

Média de idade menor

A Agência Alesc ainda demonstra que a próxima legislatura ficou alguns meses mais jovem que aquela que assumiu a Assembleia em 2015. Na ocasião, a média de idade era de 51 anos. Em 2019, no momento da posse, será de 50,5 anos.

Em 1º de fevereiro do ano que vem, quando se iniciar a nova legislatura, a deputada Ana Caroline Campagnolo (PSL) será a mais jovem, com 28 anos. Já o mais idoso será Moacir Sopelsa (MDB), com 72 anos.

Formados em Direito são maioria

Os parlamentares que são advogados ou com formação em Direito seguem sendo a maioria entre as profissões com representação na Alesc: 12, ao todo. Mas o Parlamento catarinense também contará com seis administradores, quatro empresários, três professores, entre outros profissionais, como educador físico, músico, dentista e técnicos agrícolas.

Os médicos, que sempre tiveram uma boa representação, terão apenas uma cadeira a partir de 2019. Os militares estaduais, no entanto, passarão a contar com dois deputados.

Os deputados de primeiro mandato serão a maioria a partir de 2019. Ao todo, 21 dos 40 eleitos neste ano nunca foram titulares de uma cadeira na Alesc. Deve-se ressaltar, no entanto, que três deles – Altair Silva (PP), Nilso Berlanda (PR) e Ivan Naatz (PV) – já foram suplentes e exerceram o mandato temporariamente.

Na outra ponta, Romildo Titon (MDB) passa a ser o recordista de mandatos na nova legislatura: são sete consecutivos. O deputado de Campos Novos entrou na Alesc em 1995 e poderá seguir até 2023.

MDB tem maior bancada

Com nove eleitos, o MDB tem a maior bancada. Em seguida vem o PSL, com seis deputados. O PSD conquistou cinco vagas e o PT quatro. PP, PSB e PR terão três representantes cada. PDT e PSDB elegeram dois deputados cada e PSC, PRB e PV um de cada.