O Tigre enfrenta uma mini-maratona de jogos entre o fim de maio e começo de junho. Depois de um período de inter-temporada, a Copa do Brasil e a Série C embolaram-se no calendário e a preparação física passa a ser um fator importante para os bons resultados dentro de campo.
Serão cinco jogos em duas semanas para o Tigre: começou no último sábado, com a partida contra o Ituano, seguiu a Belo Horizonte, na partida contra o América pela ida da terceira fase da Copa do Brasil, continua no próximo domingo contra o São José, em Porto Alegre, e retorna a Criciúma para duas partidas, contra o América pela Copa do Brasil na próxima quarta-feira e Ypiranga pela Série C no domingo, dia 13.
"Temos que ver jogo após jogo. A cada reapresentação avaliamos os jogadores para ver o nível que eles se apresentam. Têm jogadores que sentem mais, outros menos. E têm jogadores em níveis físicos diferentes, outros que estão se adaptando à nova metodologia de trabalho", explicou o preparador físico do Tigre, William Hauptman.
Segundo Hauptman, os 21 atletas de linha do elenco atual ainda não se encontram no mesmo nível físico. "Dificilmente consegue-se um grupo homogêneo em condicionamento. Tem atleta que não vinha jogando, outro com maior força, outro com maior resistência. Dentro das valências físicas, buscamos adequar o trabalho para todos terem bons rendimentos. Vamos adequando nosso trabalho para chegar ao nível homogêneo", detalhou Hauptman.
Além de vivenciar jogo após jogo, Hauptman falou sobre os processos de recuperação. "Adequar a carga de trabalho, um grupo trabalha mais e outro menos. Alguns jogadores tem a recuperação mais lenta, temos que conhecer os jogadores. É no feeling e nos recursos que a gente têm", ressaltou o preparador físico.
No elenco do Tigre, Philipe Maia segue em recuperação de uma lesão no tornozelo, ainda sem previsão de retorno aos gramados. O lateral-direito Alemão, anunciado na semana de estreia na Série C, não treinou com bola nesta sexta-feira, apenas correu em volta do gramado.