Se dentro de campo o Criciúma vai mal, lutando contra o rebaixamento na Série B, fora dele o clube tem novas perspectivas. Foi o que revelou em entrevista à Rádio Som Maior no fim da tarde desta quinta-feira, 26, o presidente do Conselho Deliberativo do clube, Carlos Henrique Alamini. O Tigre está diante da possibilidade de receber um novo investimento. "Em outubro estamos esperando um grupo de investimentos que tem interesse de pegar o Criciúma", revelou.
Alamini informou, ainda, que há um grupo de trabalho já trabalhando pela elaboração de um novo contrato de co-gestão do futebol do Criciúma. "Fizemos um grupo de trabalho que está analisando o nosso contrato. Falamos com o Rubinho (Angelotti, presidente da Federação Catarinense de Futebol) para conseguir outros contratos em nível nacional e mundial para que estejamos preparados, daqui a dois anos ou o Jaime sai ou ele faz uma proposta", adiantou.
O presidente do Conselho avaliou que, em nível de estrutura, a GA está cumprindo o seu papel no Criciúma. "O Criciúma fez um contrato com a GA, a GA está fazendo o esforço que eles acham que estão fazendo para ter resultados, e que cumpram o que está no contrato. A nossa obrigação é que o contrato seja cumprido, que nosso patrimônio esteja em dia e que acrescente algo, como fizeram agora, casamata, arrumaram parte da grama, compraram equipamentos. Isso interessa para todo o clube", afirmou. "O clube está redondo, saneado, está sem esses problemas de Figueirense, Joinville, Botafogo. Nosso trabalho de acompanhamento junto à diretoria do Jaime está perfeito", emendou.
Dal Farra azarado
Jaime Dal Farra é azarado. Foi assim que o presidente do Conselho Deliberativo definiu a situação da atual gestão do Criciúma. "No futebol ele é azarado. Ele já tentou nesses três anos todas as alternativas que até então ele conhece. Já pegou gente da base, esse ano fez um planejamento de pegar uma equipe técnica de R$ 200 mil por mês. Nós todos aprovamos e não deu certo. Vai dizer o que? Ele colocou na mão de pessoas especializadas. Eu tenho pena pois ele é o torcedor número 1 do Criciúma", comentou. "Eu não encontraria hoje um empresário que colocaria o dinheiro que ele está colocando na instituição. Por isso eu bato palmas para ele", destacou. "Como torcedor eu estou decepcionado", concluiu o dirigente.