O Tigre trabalha com uma receita diminuta para a temporada 2020. Sem a cota televisiva da Série B, que rendeu mais de R$ 6 milhões aos cofres no ano passado, a ideia da direção de futebol é um elenco mais jovem, com jogadores que venham "pensando na carreira", nas palavras do diretor de futebol, Evandro Guimarães.
A folha salarial foi confirmada em coletiva nesta sexta-feira na casa dos R$ 350 mil para o elenco profissional, mas não está descartada a hipótese de aumentar o valor investido no clube.
"No decorrer da competição, se necessário for para atingir os nossos objetivos, o nosso investidor vai aportar recursos, mas hoje é nesse patamar de R$ 350 mil para o elenco profissional. Com a comissão técnica e administração de futebol, deve ficar na casa dos R$ 500 ou R$ 600 mil o total envolvendo folha", afirmou o diretor de finanças do Tigre, Valcir Mantovani.
Assim, a diretoria vai montando o grupo de jogadores que terá pela fente Campeonato Catarinense, Copa do Brasil e Série C do Brasileirão.
"Vamos procurar trabalhar com jogadores jovens. Nessa faixa salarial que estamos trabalhando, vai ter que ter apostas. O jogador tem que vir pensando na carreira. Não pode simplesmente vir por jogar, tem que ser atletas que estejam envolvidos e apostando no projeto. Não vamos iludir ninguém", projetou Evandro Guimarães.
Com a folha caindo para menos de 50% do ano passado e a ideia de investir em jogadores jovens, quem deve deixar o clube é o goleiro Luiz. A permanência do experiente atleta, capitão do time em 2019, foi praticamente descartada pelo diretor de futebol Evandro Guimarães, por ser um jogador caro e com mercado no futebol brasileiro.
O Tigre inicia a caminhada em 2020 no dia 22 de janeiro, na estreia do Catarinense. O adversário será o Concórdia, no estádio Heriberto Hülse.