Nas últimas rodadas, o Criciúma elevou a média de cartões amarelos por partida. Com uma marcação mais alta e agressiva, contra o Marcílio Dias e o Metropolitano foram quatro amarelados em cada partida. Assim, contra o Concórdia, três titulares entram em campo pendurados: os volantes Adenilson e Moacir e o centroavante Uilliam Barros.
Até o momento no Catarinense, apenas dois jogadores desfalcaram o Tigre por suspensão: Alemão, que ficou de fora do jogo contra o Joinville por três amarelos, e Dudu Figueiredo, expulso contra o Marcílio Dias e cumprindo suspensão contra o Metropolitano.
O Tigre, que até certo ponto do Campeonato era a equipe com menos amarelos, agora é a quarta equipe com menos cartões - a média até antes do jogo contra o Próspera, na sétima rodada, era de 1,33 cartões por jogo e saltou para 2,8.
Para o zagueiro Philipe Maia, que recebeu o primeiro cartão contra o Metropolitano, o amarelo muitas vezes está dentro da normalidade do futebol.
"Cartão é difícil de falar. Às vezes é necessário dentro de campo, uma falta para matar contra-ataque. Sempre que possível é evitar levar cartão besta, de fazer gol e tirar camisa ou de reclamação. Quando for para levar, que seja em favor do grupo e da equipe", apontou.
Além dos três titulares, também estão pendurados os laterais Emanuel, reserva imediato de Claudinho, e Léo, lesionado. O recordista de cartões na temporada é o zagueiro Alemão, que contando a Copa do Brasil, já levou cinco.
Na luta contra o rebaixamento, o Tigre faz as contas de perseguir duas vitórias em dois jogos para escapar sem sustos. Depois do jogo contra o Concórdia, no domingo, recebe o Avaí na quarta-feira.