Após a Copa do Mundo do Qatar, que será realizada em novembro deste ano, qual será o futuro do técnico da seleção brasileira, Tite? O treinador já tem planos. Primeiro, deixar a seleção. Depois, descartou trabalhar no futebol brasileiro. As revelações foram feitas em entrevista ao podcast 'Flow Sport Club', na tarde desta segunda-feira (22).
"É um momento de maturidade pessoal, existem ciclos. Nós lutamos tanto para ter um início, meio e fim de um processo. Nós erramos muito em quatro anos e agora chegamos na melhor versão da seleção brasileira, com uma geração impressionante de pontas. Essas construções todas são determinantes. No ano que vem, vou me permitir olhar fora das seleções, de outras situações, e ficar com a Dona Rose, que é a minha esposa. Toda equipe brasileira que pensar no Tite como técnico em 2023, ele não vai treinar. Pode escrever onde quiser, me chamem de mentiroso, do que quiser. Não vai ter. É um ano que preciso ver meu irmão, minha irmã, meus sogros", afirmou.
Tite revelou que na preparação para o Mundial faltou amistosos com seleções da Europa. "Todos nós gostaríamos de fazer todo o possível para enfrentar seleções européias. Tal qual como foi em 2018, quando enfrentamos a Croácia, Rússia, Alemanha, Inglaterra, nós queríamos dessa forma. Não medimos esforços, mas não foi possível em função do calendário. Fica faltando? Fica. Gostaríamos que fosse? Sim", lamenta o treinador.
O treinador admitiu que a seleção brasileira é dependente de Neymar. "Para a conquista do título, Neymar é fundamental. É Neymar dependência, sim. Tiago dependência, sim. É pendência de grandes atletas e nós precisamos dessa preparação tal qual ele", finaliza ele.