A denúncia de um esquema de venda de diplomas em Criciúma, Forquilhinha, Cocal do Sul, Balneário Rincão e Içara redundou, pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC) em confirmação de condenação para um casal de empresários e mais seis pessoas. Os casos ocorreram entre 2012 e 2013 e foram tornados públicos por uma reportagem divulgada há seis anos no extinto Jornal da Manhã, de Criciúma.
O TJ confirmou que as fraudes ocorreram entre 2012 e 2013 quando os citados acionavam pessoas dentro de escolas para a oferta de cursos fantasmas, oferecendo o pagamento de comissões em troca. Os diplomas falsos eram confeccionados e vendidos, e os documentos utilizados para admissão em processos seletivos públicos.
A condenação por falsidade ideológica foi a um ano e oito meses de reclusão, em regime aberto inicialmente, mas com pena substituída para prestação de serviços à comunidade e multa de um salário mínimo. "O caderno probatório é robusto, formado por extensa prova oral, interceptações telefônicas e documentos apreendidos na posse dos recorrentes", informou o desembargador Carlos Alberto Civinski.