Bancários realizaram um protesto na manhã desta quarta-feira (3) em frente ao Bradesco de Forquilhinha, contra o fechamento da agência previsto para 20 de agosto. A manifestação faz parte do Dia Nacional de Luta e Mobilizações dos funcionários do Bradesco, que busca chamar a atenção para a reestruturação do banco, iniciada no final de 2019, a qual incluiu o fechamento de agências e demissões.
Segundo os manifestantes, essas mudanças têm resultado em sobrecarga e problemas de saúde para os trabalhadores, além de excesso de trabalho para as agências que permanecem abertas. O presidente do Sindicato dos Bancários e Financiários de Criciúma e região, Magno Branco Pacheco, comentou sobre o impacto das medidas do banco.
"O Bradesco teve um lucro de R$ 16,3 bilhões em 2023 e não há justificativa para cortes de custos que resultem na redução de empregos e do número de agências. Recentemente, em 21 de junho, a agência do Pinheirinho em Criciúma foi fechada e agora, após 19 anos de atividades, a agência de Forquilhinha será encerrada. Isso tende a piorar o atendimento nas agências restantes, dificultando a vida de muitos clientes, incluindo aposentados e trabalhadores, além dos próprios funcionários", disse Pacheco.
Até o início deste ano, o Bradesco fechou 1.783 agências e 703 postos de atendimento bancário. Em Criciúma, quatro pontos de atendimento foram encerrados nos últimos cinco anos.
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Colaboração: Maristela Benedet