O carvão voltou a ser debatido, desta vez em Brasília. Parlamentares catarinenses e outras lideranças da região levaram a situação ao ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira. “Eu acompanho a situação e a dependência que a Região Sul do estado tem do carvão e o impacto que o fechamento da usina teria para as cidades no entorno de Criciúma. Temos obrigação de trabalhar para reverter esta situação. Agora a usina foi vendida, o que garantiu a continuidade e queremos incluir outra forma de fazer a transição justa. Que haja a variação do carvão como reserva energética importante, se não tivesse o carvão, nós estaríamos com racionamento de energia”, comenta o deputado federal, Coronel Armando (PSL).
Ele fala ainda que a transição justa do carvão foi levada ao ministro que se comprometeu em apresentar ao presidente da República, Jair Bolsonaro. “A proposta foi apresentada ao ministro da Casa Civil e esta proposta vai ser levada ao presidente tentando viabilizar uma transição que vai até 2040, que é o período em que o Brasil está se comprometendo a diminuir as emissões de carbono. Foi um passo importante, mas vai haver mais negociação”, afirma o parlamentar.