Completa três anos neste sábado (17) a morte do ex-goleiro, comentarista e ídolo do Criciúma, Alexandre Pandóssio. Pelo Tigre, ele venceu quatro vezes o Campeonato Catarinense, nos anos de 1990, 1991, 1993 e 1998, além da Copa do Brasil de 1991. Vestiu o manto carvoeiro em 302 oportunidades, sendo o quinto jogador com mais participações.
No dia 17 de fevereiro de 2015, uma terça-feira de Carnaval, Pandóssio participava de uma partida de futevôlei, no Balneário Rincão. Ele passou mal e foi atendido por guarda-vidas, depois encaminhado ao Hospital São José, de Criciúma. Acabou morrendo no início da tarde, já no hospital, após parada cardiorrespiratória.
Ainda em 2015, o jornalista Mateus Mastella ficou em terceiro lugar na 15ª edição do Prêmio Acic de Jornalismo, na categoria Rádio, com a produção “Alexandre Pandóssio: eterno camisa 1”. Ouça aqui, no fim da matéria.
Pandóssio tinha 53 anos e era natural de Ribeirão Preto (SP). Iniciou sua carreira no Noroeste (SP), passando por Mogi Mirim (SP) e Guarani (SP) antes de chegar ao Criciúma, em 1989, ficando até 1995. Depois rodou por clubes do interior paulista, além do Gama (DF). Retornou ao Tigre em 1998, ficando pouco tempo. Pendurou as chuteiras em 2000, pelo União Barbarense (SP).
“É com muita tristeza de que recebi essa notícia. Foi uma das pessoas que eu tive o prazer de conhecer, trabalhar e conviver aí em Criciúma”, disse Felipão, treinador campeão da Copa do Brasil pelo Tigre.
Pandóssio foi auxiliar técnico do Criciúma em 2002, durante o título do Campeonato Brasileiro Série B. A partir de 2007 treinou equipes como Próspera, Cidade Azul (Atlético Tubarão) e Imbituba, encerrando a carreira como técnico em 2012.
Alexandre Pandóssio foi comentarista da Som Maior entre 2013 e 2015, e hoje dá nome a cabine de transmissão da rádio, no Heriberto Hülse. “O Alexandre, desde 89 que a gente tá junto. E nós fizemos uma amizade muito, muito forte. A minha esposa também é muito amiga da Raquel (viúva). Então assim, eu entendo essa amizade como se fosse uma família, como se nós fossemos irmãos”, afirmou na época, o comentarista e eterno capitão, Itá.