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“Um caça níquel para os clubes, gerando mais emoção”

Rubens Angelotti fala sobre a fórmula do Catarinense em 2018, que deve ser mais lucrativa

Por Erik Behenck Criciúma - SC, 08/10/2017 - 12:13
(foto: divulgação)
(foto: divulgação)

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O presidente da Federação Catarinense de Futebol, Rubens Angelotti, o Rubinho, participou do Som Maior Esportes, falando sobre as mudanças no Campeonato Catarinense para 2018. Também fez uma análise sobre o ano das principais equipes do estado.

“Já estamos pensando no Catarinense, na semana passada a CBF nos posicionou com 18 datas. Estamos quebrando a cabeça para achar uma fórmula. Estamos pensando em um sistema que tenha alguns mata-mata”, destacou.

Rubinho pensa que o formato com dois turnos, em pontos corridos, e uma final entre os dois campeões empobrece o campeonato. A edição de 2018 deve começar no dia 17 de janeiro, mas poderá ser antecipada para o dia 14. Representantes da Federação buscam ainda conseguir mais uma data.

“[Queremos fazer] um caça níquel para os clubes, gerando mais emoção nas torcidas, engordando os caixas. Porque quando fizemos pontos corridos, com o campeão do primeiro turno enfrentando o do segundo turno dá só dois joguinhos”, salientou.

Em 2017 Avaí e Chapecoense estão na Série A, Criciúma e Figueirense na B, enquanto o Joinville foi eliminado na fase de grupos da terceira divisão. Angelotti fez uma análise da temporada. “Infelizmente esse ano os times catarinenses não estão muito bem. Na D ninguém conseguiu classificar, o Joinville na C infelizmente teve todas as chances e deixou escapar. Na Série A tem a Chapecoense, que esteve na zona, eu disse para o presidente focar no campeonato e deixar de lado os amistosos, momentaneamente deu uma melhorada. O Avaí tá numa situação que uma vitória coloca no céu e uma derrota no inferno”, analisou.

Rubinho disse que irá torcer para que as equipes se mantenham em suas divisões para a próxima temporada. A manutenção da quinta posição no ranking de estados é uma meta.

“Eu vejo a Série B desse ano como muito fácil para subir. O Criciúma deixou escapar, fiz um levantamento e foram 18 pontos perdidos em casa. Se não estaria bem classificado. Matematicamente ainda pode, é difícil, mas não é impossível”, completou.

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