Durante a reunião com cerca de 40 pessoas na Prefeitura de Criciúma, o contrato entre a cidade e a Casan não esteve em pauta. Um esperou pelo outro e o assunto acabou ficando para quinta-feira (14), quando a presidente da empresa virá a cidade. De acordo com o prefeito, conversaria sobre o assunto caso o governador propusesse.
“A pauta está sendo tratada com a presidente da Casan”, disse. “Na quinta-feira cedinho estarei aguardando a presidente da Casan. Queremos que a proposta seja boa, se for, podemos discutir. Agora já temos um conselho formado”, lembrou. Salvaro disse que nos municípios sem Casan a água custa em média R$ 30 o metro cubico, enquanto na Casan sai por R$ 44.
O governador Moisés citou a mesma situação. “O prefeito não tocou no assunto. Nós temos uma proposta de dar uma contrapartida e vamos fazer esse mesmo planejamento com os outros municípios. Queremos fazer um convênio para que o município passe a ter mais benefícios”, disse. “A gente entende que a Casan traz a presença do Estado para Criciúma e é importante manter”, frisou.
Salvaro quer 7% de royalties sobre o faturamento da Casan em Criciúma, e a empresa deverá oferecer 5%. A Prefeitura quer ainda redução de 100% para 60% sobre a taxa de água na cobrança do esgoto. Moisés disse que existe outra posposta, mas não deu detalhes.