A vitória sobre o Avaí no último sábado, pelo placar de 3 a 2, no Estádio Heriberto Hülse, fez o Criciúma alcançar um feito que ainda não havia conquistado na Série B neste ano, a de vencer três partidas seguidas. O primeiro adversário superado foi o Juventude, em Caxias do Sul. Depois mais duas vitórias a favor do Tigre em casa, derrotando adversários no topo da tabela, o Fortaleza, por 2 a 0, e o último o próprio Avaí, pelo placar de 3 a 2. Mesmo conquistando os três pontos nas três partidas, superar os adversários não foi tarefa simples. E os números mostram.
De acordo com o Footstats, em todos os últimos três jogos do Tigre, os adversários foram superiores na posse de bola e nos chutes a gol. Contra o Juventude, a posse de bola dos gaúchos foi de 55,1% enquanto a do tricolor foi de 44,9%. Os chutes a gol foram de nove para o Ju e sete para o Criciúma. Contra o Fortaleza, um massacre nos dois quesitos a favor do adversário. O time cearense teve 67,9% de posse e 15 chutes a fol. O Tigre? 32,1% da posse e apenas quatro chances. Por fim, diante do Avaí, o tricolor teve 43,3% do tempo com a bola e 8 chutes a gol. O Leão da Ilha 17 disparos e 56,7% da posse.
A defesa em prol do ataque
Só que, no fim, mesmo com os números jogando contra, o Criciúma conseguiu vencer as partidas. Mazola Júnior já havia dado o recado. “A Série B é um campeonato de defesa”, disse o treinador. E os jogadores parecem ter entendido o recado do técnico. “A gente está sabendo sofrer”, brincou o meio-campo Marlon Freitas.
“O Fortaleza teve bastante posse de bola, o Avaí também, nos primeiros 20 minutos a gente não ameaçou o gol adversário. Só que a gente está sabendo sofrer e saindo bem no contra-ataque”, alegou o jogador. E se as partidas continuarem assim, pode até ser bom para o Criciúma.
“Faltou no primeiro turno em alguns jogos saber aproveitar as oportunidade e marcar. Neste segundo turno a bola está entrando. Estamos sendo felizes. Lógico que com a posse de bola você consegue ter mais disposição. Mas estamos fazendo belas partidas de marcação. Todo mundo comprometido”, acrescentou Marlon Freitas.