Unimed reforça necessidade de parar aulas e traça plano de ação

Um grupo de especialistas da Unimed, formado por 15 médicos, determinou uma série de medidas no atendimento ao coronavírus em Criúma. O objetivo é evitar ao máximo que o surto chegue à cidade e minimizar as possibilidades de propagação. Na avaliação de Leandro Avany Nunes, presidente da Unimed Criciúma, o poder público está tomando decisões tardias em relação à pandemia. 

"Nossa crítica é que estão esperando chegar o vírus para tomar as medidas. As aulas deveriam ter sido suspensas. Qualquer aglomeração de pessoas acima de 50 pessoas deve ser evitada. A Unimed tem duas instituições de sáude e já foi tomada uma série de medidas", explicou Leandro. Apesar de posicionamentos de diversos especialistas, as aulas seguem em Criciúma, tanto nas redes estadual e municipal, quanto nas escolas e universidades particulares.

De acordo com o médico, a Unimed não vai poupar esforços financeiros na luta contra o Covid-19.  "Será tratado como investimento de saúde para os nosso pacientes", disse Leandro. Confira o que foi decidido pelos especialistas da Unimed em relação ao atendimento dos casos de coronavírus que chegarão ao município:

1. No prédio novo será montado uma espécie de hospital de campanha. A partir de quarta-feira, 10h, todos os casos que chegarem serão redirecionados a este hospital, com cuidado adequado e orientações do MS.

2. Os hospitais não poderão mais ter visitas. O paciente terá um acompanhante mas não receberá mais visitas.

3. Não existirão quartos semiprivativos. Os pacientes serão colocados em apartamentos com seus acompanhantes. 

4. Qualquer paciente, de qualquer plano, será atendido. Com sintoma respiratório, será atendido na rua, se tiver sintoma será trazido para o hospital adequado. 

5. Assembleia geral da Unimed de terça-feira está suspensa. 

"Quem não está doente, não procure o hospital. O hospital agora é zona de conflito, vamos evitar de ocupar o espaço de pessoas que necessitam. Fica o apelo: as escolas devem ser suspensas, as aglomerações e todos os eventos. Não queremos o coronavírus em Criciúma", concluiu Leandro.