Diversos municípios do sul catarinense já determinaram o uso obrigatório de máscaras nas ruas por parte da população, como, por exemplo, Cocal do Sul, Araranguá, Braço do Norte, Içara e Morro da Fumaça. Criciúma é uma das exceções e, apesar de não tornar obrigatório, segue conscientizando sobre a importância do uso do equipamento.
“Temos feitos avaliações nesse sentido, mas não foi tomado decisão nenhuma em relação à obrigatoriedade, mas sim a acessibilização. A acessibilização e a conscientização de cada um é fundamental, mas ainda não há decreto de obrigatoriedade em Criciúma”, destacou o secretário de saúde, Acélio Casagrande.
Sobre a denúncia de que profissionais da saúde do município estavam trabalhando com a falta dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s), Acélio destaca um engano por parte da empresa contratada pelo governo municipal para o fornecimento de máscaras. “Compramos um lote de máscaras, não chegaram todas e algumas vieram com defeitos, os quais foram detectados nas unidades de saúde. Estamos punindo e fazendo com que a empresa reponha uma máscara de qualidade, ou não pagaremos”, comentou.
Em Abril, Criciúma havia recebido mais de R$ 7 milhões por parte do governo federal para aplicações em combate ao novo coronavírus. Recentemente, um novo repasse, dessa vez de R$ 29 milhões foi aprovado pelo Congresso Nacional - estando no aguardo de uma portaria.
“Ainda não chegou esse recurso e a informação de como será aplicado e para o que será aplicado esse dinheiro. Pelo que eu entendi, é um reforço aos municípios e estados, referentes aos prejuízos econômicos”, pontuou Acélio.