A produção industrial catarinense registrou expansão de 1,1% em fevereiro na comparação com janeiro, na série com ajuste sazonal. Conforme análise do Observatório FIESC, esse foi o segundo crescimento consecutivo do indicador em Santa Catarina. A média brasileira também registrou avanço no período, mas em ritmo menor do que o verificado no estado, com crescimento de 0,7%.
"A indústria catarinense é destaque nacional, com crescimento da produção acima do ritmo brasileiro e entre os principais estados do país. A diversidade do parque fabril estadual e o empreendedorismo dos nossos empresários se refletem nesse resultado", avalia o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar.
O destaque ficou para o setor de Veículos automotores, que registrou a maior taxa de crescimento no acumulado dos últimos 12 meses. De acordo com o economista do Observatório FIESC, Maicon Luiz Brand, após sofrer com as restrições do início da pandemia, como falta de semicondutores e paralisação de atividades, o segmento sente a retomada da produção, com crescente demanda externa, principalmente para produtos como Partes de motor e Partes de acessórios para veículos. O volume exportado dos dois itens cresceu 37,8% em Santa Catarina no primeiro trimestre do ano, na comparação com o mesmo período de 2021.
Ainda no setor Automotivo, houve destaque para as vendas de partes de motor para o México, que aumentou 62,4% o montante exportado no primeiro trimestre, em comparação ao primeiro trimestre de 2021.
Além do setor Automotivo, a Metalurgia catarinense também apresenta taxas de crescimento acima da média nacional. Conforme Brand, o aquecimento da Construção impulsiona o resultado. Santa Catarina acompanhou o crescimento da produção nacional de insumos para construção. Já a produção de Metalurgia catarinense é quase três vezes maior que a média nacional.