A prefeitura de Criciúma, ao lado da Fiesc (Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina), apresentou o projeto para o Parque Empresarial Leonardo da Vinci, como se chamará o centro de inovação do antigo pavilhão da Cecrisa Revestimentos Cerâmicos. O espaço, localizado no bairro Nossa Senhora da Salete e com 60 mil metros quadrados, abrigará até 30 empresas de alta tecnologia.
A Câmara de Vereadores de Criciúma aprovou a compra do antigo pavilhão da Cecrisa, marcando o início do projeto da prefeitura para transformar o local em um centro de inovação tecnológica. O pavilhão da antiga Cecrisa, que foi um marco na indústria cerâmica de Criciúma a partir dos anos 70, deve retomar seu papel como propulsor econômico da cidade.
"Esse parque tem um conceito de negócios. Pensamos em algo que pudesse avançar ainda mais na mudança da matriz econômica da nossa cidade e região. Concluímos que era importante utilizar o conhecimento da Fiesc, que tem expertise internacional. Contratamos a Fiesc por R$ 380 mil para desenvolver este projeto", disse o prefeito Clésio Salvaro. Ele enfatizou a busca por inovação e tecnologia para impulsionar a economia de Criciúma e região.
A nova estratégia visa atrair empresas de alto valor agregado, gerando empregos de alta remuneração e fortalecendo a economia local. Para isso, a prefeitura buscou o apoio da Fiesc, que apresentou um plano de utilização do imóvel.
"Estamos pensando numa cidade que quer servir de referência para o Brasil. O projeto que apresentamos aqui é inspirador e vai além do que já está sendo feito em Criciúma. Não é simplesmente um bairro ou uma área, mas um parque com diversas funções", explicou o diretor de Inovação e Competitividade da Fiesc, José Eduardo Azevedo Fiates.