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Veja o desempenho dos rivais do Tigre na Série C neste primeiro semestre

Rivais paulistas em destaque e o declínio dos catarinenses: Criciúma e Figueirense estão entre os piores desempenhos nos estaduais

Por Heitor Araujo Criciúma, SC, 10/05/2021 - 15:02 Atualizado em 10/05/2021 - 15:05
Mirassol avançou de fase no Paulistão (Foto: Divulgação)
Mirassol avançou de fase no Paulistão (Foto: Divulgação)

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A primeira fase dos principais campeonatos estaduais do Brasil chegou ao fim. Os adversários do Tigre no Grupo B da Série C alternaram entre boas e más campanhas e os principais destaques vêm do Oeste Paulista: o Mirassol, campeão da Série D do ano passado, avançou às quartas de final do Paulistão, e o Novorizontino, com aproveitamento de 52,8%. Já o Criciúma tem o pior aproveitamento entre as 10 equipes. 

Na Série C, o Tigre terá uma maratona paulista pela frente: são cinco adversários. Além do Mirassol, estão o Novorizontino, Ituano, Botafogo de Ribeirão Preto e o Oeste, do técnico Roberto Cavalo.

O Novorizontino esteve entre os classificados às quartas de final do Paulistão a maior parte do tempo, mas acabou perdendo a vaga após derrota contra o Corinthians e vitória do Palmeiras contra a Ponte Preta. 

O Tigre paulista aguarda na semifinal do troféu do interior, que define vaga na Copa do Brasil de 2022. Estão nessa disputa o Botafogo de Ribeirão Preto, do técnico Argel, e o Ituano, ambos com campanhas irregulares na primeira fase, além da Ponte Preta e do Santo André. 

Aproveitamento dos paulistas

Na primeira fase do Paulistão, o Mirassol teve aproveitamento de 50%, o Novorizontino de 52,8%, Ituano 36,1% e o Botafogo de Ribeirão Preto fez 33,3% dos pontos. Os três primeiros vêm de trabalhos a longo prazo, com os técnicos Eduardo Baptista, Léo Condé e Vinícius Bergantin, respectivamente.

Já o Botafogo de Ribeirão Preto reestruturou o elenco ao fim da Série B do ano passado, quando foi rebaixado. Nesta temporada, teve nova troca de comando: a saída do técnico Gallo para a chegada de Argel. 

Na Série A-2 está o Oeste do técnico Roberto Cavalo. O clube de Barueri está na ponta da tabela, com 82,1% de aproveitamento - 10 vitórias, dois empates e apenas uma derrota. Léo Ceará, que jogou no Tigre na temporada passada é titular na equipe, com dois gols marcados em 11 partidas.

Paraná

No Campeonato Paranaense, o Paraná começou patinando, mas manteve o técnico Maurílio, apesar da troca no departamento de futebol, com a saída de Moisés Von Ahn. No elenco, muitos jogadores ex-Grêmio, como o goleiro Bruno Grassi, com passagem pelo Tigre em 2019, os meias Maxi Rodriguez e Vico, e o atacante Da Silva.

Em campo, o time está em ascensão na tabela, ocupando a terceira colocação, um aproveitamento de 51,9%, com uma sequência de três vitórias consecutivas.

Gauchão

O Ypiranga de Erechim, que lutou pelo acesso na Série C do ano passado, bateu na trave no Gauchão desta temporada e foi eliminado na primeira fase, perdendo a vaga no G-4 na última rodada. Com o técnico Júnior Rocha e jogadores como Mossoró, Cristiano e Caprini em destaque, o time foi a sensação no começo do campeonato, mas perdeu fôlego no fim: aproveitamento de 48,5%.

Já o São José de Porto Alegre deu sinais de que lutaria contra o rebaixamento no estadual, mas com a troca de treinador, saída de Carlos Moraes para chegada de Hélio Vieira, o Zequinha arrancou no final e quase lutou por classificação: terminou na sexta colocação, uma abaixo do Ypiranga, com 45,5% de aproveitamento.

Figueirense

Marcado pela decisão do tribunal de perda de pontos do Hercílio Luz, o Figueirense fez campanha levemente superior à do Tigre na primeira fase do Catarinense: diferença de três pontos na tabela de classificação.

Enquanto o Tigre fez 24,2% e foi rebaixado, o Figueira fez 33,3% e ficaria de fora das quartas de final da competição, na nona colocação. Com a decisão do TJD, roubou a vaga do Hercílio Luz e conseguiu uma vitória surpreendente por 3 x 1 sobre a Chapecoense no último domingo, tendo a vantagem de poder até perder na volta para avançar às semifinais.

Além da recuperação dentro de campo - com o auxílio do tribunal - o Figueirense aposta na parceria com a LA Sports, que esteve junto com o Juventude nos últimos acessos nacionais da equipe gaúcha, para a reabilitação no segundo semestre.

Ainda assim, o Figueirense está entre os piores aproveitamentos da chave do Tigre na Série C, ao lado do Botafogo de Ribeirão Preto e à frente apenas do próprio Criciúma. 

Aproveitamento no estadual*
Oeste - 82,1% (13 jogos)
Novorizontino - 52,8% (12 jogos)
Paraná - 51,9% (9 jogos)
Mirassol - 50% (12 jogos)
Ypiranga - 48,5% (11 jogos)
São José - 45,5% (11 jogos)
Ituano - 36,1% (12 jogos)
Figueirense - 33,3% (11 jogos)
Botafogo - 33,3% (12 jogos)
Criciúma - 24,2% (11 jogos)

* apenas jogos da primeira fase

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