Grandes ou pequenas, as mentiras prejudicam a saúde de quem conta. O Programa do Avesso, da Rádio Som Maior, recebeu o professor de Sociologia, Antropologia e Filosofia da Unesc, João Alberto Ramos Batanolli e a psicóloga clínica, psicopedagoga e professora da Unesc, Cibele da Silva Lucion para um papo sobre verdades, mentiras e paradigmas que movem o mundo. Para eles, o objetivo é ser feliz.
"A verdade enquanto busca satisfação da felicidade não pode ser deixada de lado. Quando a gente faz um gesto de bondade o corpo reage, ele produz endorfina", destacou o professor.
A psicóloga falou sobre o perdão, principalmente quando uma pessoa diz ter perdoado, mas na primeira discussão joga na cara. Segundo ela, alguns mentem com tanta frequência que se tornam bons nisso, já outros passam a acreditar na própria mentira e rejeitar a realidade. Mesmo que seja para uma boa causa, a mentira deve ser evitada.
"Existem vários tipos de mentira. Por mais que se tente uma justificativa ela não é saudável. Mas por exemplo, se tem um idoso com 80 anos na família e alguém sofre um acidente, se omite a verdade para que ele não tenha problemas, isso é uma mentira", disse Cibele.
Omitir fatos ou maquiar a verdade também são ações consideradas mentirosas. A mídia não consegue cobrir todos os assuntos, Batanolli falou sobre isso. “A mídia faz um recorte da realidade e isso pode ser uma mentira. No mundo todo tem seis ou sete agências de notícia, o que não é notícia não é realidade. Tudo isso faz a gente pensar”.
Para finalizar, o professor disse que precisamos aprender a utilizar a tecnologia para ajudar o mundo, já a psicóloga destacou que informação não é conhecimento.