A Frente Parlamentar em Defesa da Mulher da Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec), formada pelas 22 vereadoras das Câmaras da região, já tem uma primeira reivindicação a ser debatida. As parlamentares buscam reativar a Casa da Mulher de Criciúma, espaço para acolhimento de mulheres vítimas de violência, e regionaliza-la.
“A Casa foi fechada pela justificativa de falta de demanda, e iremos resolver isso. Acredito que os outros municípios também passam por essa dificuldade [violência doméstica], e têm ainda mais empecilhos para combater”, pontuou a vereadora criciumense, Giovana Mondardo.
Além disso, a ideia da Frente é fazer com que esse espaço não seja apenas para acolher mulheres vítimas de violência e seus filhos, mas também que ofereça cursos técnicos que venham a gerar emprego e renda para essas pessoas.
“Que esse espaço não seja somente para acolher a consequência da violência contra a mulher no dia-a-dia, na estrutura social em que vivemos, mas que seja um local de combate antes que isso aconteça”, pontuou Giovana.
Uma comissão foi criada para tratar justamente sobre esse assunto, que voltará a ser debatido nos próximos dias. O Ministério Público (MP) e a própria Unesc deverão ser parceiros para que a Casa da Mulher seja reativada, com um novo e mais amplo objetivo.