Voluntários e órgãos de segurança estão trabalhando no resgate de animais nas diversas cidades do Rio Grande do Sul que foram atingidas por chuvas nas últimas semanas. Segundo o último relatório divulgado pela Defesa Civil, divulgado na tarde desta quinta-feira (16), quase 12 mil animais de estimação e silvestre foram resgatados.
Em entrevista no programa Do Avesso, o veterinário Arthur Petroli citou a diferença entre resgates de cães e gatos. “Por que está tendo mais resgate de cães? O cachorro ele acaba sinalizando que ele é sociável, sinaliza que está precisando de ajuda, enquanto o gato ao mesmo tempo que ele é um caçador, ele é uma presa”.
Na visão do veterinário, por ter medo, o gato acaba se recolhendo e por isso acaba sendo mais difícil a captura. “Ele precisa [de ajuda], só não se manifesta”, explicou.
Essas diferenças no comportamento dos gatos não se limitam apenas às situações de resgate, mas se manifestam em vários aspectos de suas vidas diárias.
A diferença nos comportamentos dos gatos
Segundo o veterinário, o gato dorme em média cerca de 12 horas e tem um comportamento único. “Precisa respeitar o espaço dele e ver qual vai ser a abertura que ele vai te dar, para você saber como vai poder estar manejando da melhor forma. Mas só tendo o gato e lidando com ele para aprender. Não tem uma fórmula assim, mágica, sabe?”, detalhou Petroli.
A ansiedade, no entanto, pode fazer o animal dormir um pouco. “Muitos gatos não vão passear na rua, mas se quiser eu posso. Ao contrário do cachorro que demanda, tem que levar no pet-shop, tem que levar para passear, então exige um pouco mais”, disse o veterinário.