Esteve no Programa Adelor Lessa na manhã desta quinta-feira (21) a ex-prefeita de Bombinhas e pré-candidata à Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), Ana Paula da Silva (PDT). Ela falou sobre alianças e posição do PDT e também suas propostas caso seja eleita.
“Acho que na medida que o PDT escolhe um ponto, ele tem que assumir um compromisso. Não podemos ficar em cima do muro. A estratégia do PDT é eleger estaduais e federais. Até há pouco tempo briguei para que o PDT tivesse candidato próprio, mas o partido entendeu que não deveria neste momento e que essa discussão teria que ser retardada dentro do nosso ambiente para um cenário eleitoral futuro e privilegiou a discussão da candidaturas na proporcional. Se essas candidaturas na proporcional e aliança de pequenos partidos amparara a candidatura de candidato x e de partido x, evidentemente que estaremos no mesmo ambiente”, esclareceu.
Paulinha, como é conhecida, explicou que é necessário ouvir o “recado do povo”. “O povo tem dito com clareza que o Esperidião (Amin) é o nome que mais desponta como candidato que reverbera uma liderança muito mais evidente e que se sobressai diante de todos os candidatos. Quero deixar claro que não há uma predileção minha. Não se pode negar que Gelson Merisio tem todos os méritos, tem trabalhado por sua candidatura, tem organizado o partido, mas não se pode fechar os olhos para a liderança natural e espontânea que o povo entrega ao Esperidião”, disse.
Propostas
Para Paulinha o Estado precisa “parar de fazer demagogia”. “Acho que temos que entregar gratidão ao Governador Raimundo e ao Eduardo. Quero deixar claro que não podemos tapar o sol com a peneira e deixar de reconhecer que dos 27 estados da federação, nós estamos de pé. A gente pagou salários em dia, temos a economia estável e o maior índice de empregos nacional. Mas a verdade é que a gente continua priorizando mal os gastos públicos”, comentou.
A pré-candidata disse falou ainda sobre a polêmica compra de um prédio pela Ales. “Eu não tenho como concordar com um cenário onde a Assembleia aprova a compra de um prédio de R$ 80 milhões com gente morrendo em hospitais. A contribuição que eu imagino que posso dar é trazer o modelo que a gente aplicou em Bombinhas. Aplicamos lá a economia doméstica. A compra deste prédio para mim é a mesma coisa que um pai ir lá em uma concessionária comprar uma Ferrari, enquanto faltam sapatos para o filho ir para a escola. A gente vai para falar a verdade, botar o dedo na ferida”, criticou.