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Por Adelor Lessa 29/03/2021 - 17:47 Atualizado em 29/03/2021 - 18:23

A vice-governadora Daniela Reinehr, sem partido, que assumirá amanhã o governo do estado por até 120 dias, chegou com a deputada federal Carmem Zanotto, Cidadania, para a reunião do Fórum Parlamentar Catarinense com o presidente Jair Bolsonaro, hoje à tarde, no Palácio do Planalto.

Antes, as duas tiveram reunião, quando Daniela oficializou convite para a deputada assumir a secretaria de saúde.

Durante a reunião, Daniela sentou ao lado do Presidente.

Depois da reunião do Fórum, Daniela e Carmem continuaram no Palácio do Planalto para tratar de ações para o combate à pandemia no estado.

Quando Daniela assumiu o governo temporariamente em outubro de 2020, no primeiro afastamento do governador Carlos Moisés, Daniela já queria ter Carmem no comando da saúde. Mas, na época Carmem estava em campanha para prefeitura de Lages.

Agora, Carmem tem o apoio da bancada federal catarinense.

O senador Jorginho Mello disse a pouco: "a deputada Carmem tem estatura para ser ministra, é profissional da área da saúde e não se furtar de cumprir uma missão pelo estado". 

Ele arrematou: "se a Daniela começar a montagem da sua equipe pela Carmem, começará com o pé direito".

Outro nome certo no secretariado de Daniela é Paulo Eli, atual secretário da fazenda, que deve continuar.

Ele já sinalizou que recebeu convite e aceitou.

Daniela Reinehr assume o governo amanhã, em cumprimento à decisão do Tribunal Especial que afastou o governador Carlos Moisés para julgamento de processo de impeachment em até 120 dias por causa do caso dos respiradores, que implicou no desvio de r$ 33 milhões.

Dois secretários tomaram a iniciativa de deixar seus cargos. Eron Giordani foi o primeiro. Deixou a Casa Civil ainda na sexta-feira à noite, logo depois da sessão do Tribunal Especial.  O segundo foi Lucas Esmeradino, que entregou carta com pedido de demissão hoje à tarde ao Governador Moisés.

O futuro secretario da Casa Civil deve ser o procurador do estado Gerson Schwerdt.

O ex-deputado do sul do estado Leodegar Tiscoski, PP,  pode ser o futuro secretário de infraestrutura.

 

 

 

Por Adelor Lessa 29/03/2021 - 17:25 Atualizado em 29/03/2021 - 17:33

Num de seus últimos atos antes do afastamento do cargo, o governador Carlos Moisés, PSL, recebeu o prefeito de Sangão, Castilho Vieira, PP, para assinatura de convênio para restauração da rodovia SC 443, obra de r$ 6,6 milhões.

O deputado do sul do estado José Milton Scheffer, lider do governo na Assembléia, participou do ato.

Amanhã, o Governador será afastado para julgamento de processo de impeachment e vai assumir a vice, Dabiela Reinehr, sem partido.

 

Por Adelor Lessa 29/03/2021 - 16:00 Atualizado em 29/03/2021 - 16:14

Governo do estado tem segunda baixa no secretariado, depois da decisão do Tribunal Especial de afastar o governador Carlos Moisés.

Lucas Esmeraldino, secretário de articulação nacional, acaba de entregar o cargo ao Governador.

Em carta, escreveu:

"Santa Catarina tem pressa e o catarinense não pode seguir vítima de interesses políticos pessoais e escusos. Diante do presente contesto, solicito minha exoneração nesta data".

Lucas é do sul do estado, tem base em Tubarão, onde foi vereador. Ele organizou o PSL no estado para a campanha eleitoral de 2018 e quase se elegeu senador.

Moisés era seu assessor na presidência estadual do PSL, quando foi escolhido candidato a governador.

A vice-governadora Daniela Reinehr assumirá amanhã, mas já está tratando nos bastidores da montagem da sua equipe de governo.

Neste momento, ela participa de reunião de deputados e senadores do estado com o Presidente Bolsonaro, no Palácio da Alvorada, em Brasilia.

É provável que depois da reunião ela tenha reunião com a deputada Carmem Zanotto para convidá-la a assumir a secretaria de saúde.

 

Abaixo, o conteúdo da carta de demissão encaminhada por Lucas Esmeraldino ao Governador Moisés:

"Sr. Governador,

Santa Catarina tem pressa e o catarinense não pode seguir vítima de interesses políticos pessoais e escusos.

Diante do presente contexto, solicito minha exoneração nesta data.

Permanecerei firme aos propósitos do catarinense, juntamente com Vossa Excelência e com o Presidente Bolsonaro, fazendo a minha parte para que SC, o Brasil e o mundo superem esse momento tão desafiador.

Jamais fecharei os olhos enquanto houver esperança e a ameaça de injustiça lá fora.

Que Deus siga nos protegendo e abençoando na trajetória do bem.

Lucas Esmeraldino"

 

Por Adelor Lessa 29/03/2021 - 15:00 Atualizado em 29/03/2021 - 15:13

O deputado estadual Sargento Lima, eleito pelo PSL, assinou a ficha de filiação no PL (Partido Liberal) hoje, em Brasilia.

Filiação foi consumada depois de reunião do deputado com o senador Jorginho Mello, presidente estadual do PL.

Lima é próximo da vice-governadora Daniela Reinehr, que assume amanhã o governo do estado temporariamente, e por até 120 dias, pelo afastamento do governador Carlos Moisés para julgamento em processo de impeachment.

Lima e Daniela estão em Brasília para reunião com o presidente Jair Bolsonaro, junto com outros deputados e com os senadores do estado.

A filiação é mais uma demonstração da proximidade do senador com o grupo de Daniela.

Jorginho e Lima participam das articulações para montagem da equipe de governo de Daniela.

Lima tem base eleitoral em Joinville e região Norte de Santa Catarina.

A transferência para o PL acontece depois da autorização do PSL, e da obtenção na justiça do direito de trocar de legenda.

No ato de filiação, Jorginho Mello abonou a ficha do deputado, destacou a importância da filiação, e falou sobre as qualidades do parlamentar. 

Lima agradeceu e disse estar à disposição da sigla para dar continuidade aos futuros projetos.

Com Lima, o PL passará a contar com cinco deputados na Assembleia. Ele se somará a Ivan Naatz, Marcius Machado, Nilso Berlanda e Maurício Eskudlark.

 

 

Por Adelor Lessa 29/03/2021 - 05:48 Atualizado em 29/03/2021 - 06:11

A vice-governadora Daniela Reinehr, sem partido, so deve falar depois da posse como governadora, amanhã.

Mas, continua trabalhando forte nos bastidores para montagem do novo secretariado e garantir maioria na Assembléia Legislativa, o que lhe permitirá estabilidade politica para governar.

O afastamento do cargo do governador Carlos Moisés, PSL, para julgamento em processo de impeachment pela operação dos r$ 33 milhões, foi decidido na sexta-feira,  depois das 23h. No sábado pela manhã, começaram a reuniões de Daniela com politicos e aliados.

Os ex-deputados Gelson Merisio e Paulinho Bornhausen são os mais envolvidos nas articulações para montagem da equipe de Daniela e formação de base aliada na Assembléia.

O senador Jorginho Mello também está no processo. Hoje, ele vai tratar do assunto com o Presidente Bolsonaro e quarta-feira se reunirá com Daniela.

O sul do estado deverá ter secretário na equipe de Daniela.

O primeiro nome citado é do ex-deputado do sul Leodegar Tiscoski, PP, pode ser secretário de infraestrutura.

Mas, também é especulado que o deputado Laércio Schuster, PSB, pode ser o secretário de infraestrutura. Ele deu o voto no Tribunal Especial que sacramentou o afastamento de Moisés.

Neste caso, se Schuster for secretário, Cleiton Salvaro assumirá como deputado, porque ficou primeiro suplente do PSB na eleição de 2018.

O deputado criciumense Luiz Fernando Vampiro, atual secretário de educação, teria reunião ontem à noite com a bancada do MDB para decidir se continua no cargo ou encaminha pedido de demissão.

O secretário da fazenda, Paulo Eli, deve continuar no cargo.

A deputada Carmem Zanotto, CIDADANIA, pode ser convidada para assumir a secretaria de saúde. Ela é indicação do senador Jorginho Mello, PL.

O deputado Altair Silva, PP, pode continuar no comando na secretria da agricultura.

A articulação em curso para garantir maioria na Assembléia para o governo de Daniela tenta confirmar PL, PP, PSB, PSDB, PRB, parte do PSD e quase todos do PSL (ala bolsonarista).

A advogada Karina Kuffa, de Brasília, ligada ao Presidente Bolsonaro e seus filhos, está em Santa Catarina desde a semana passada acompanhando a vice-governadora Daniela nas movimentações finais para o julgmamento do Tribunal Especial e para monitorar articulações pela montagem da nova equipe.

A posse de Daniela na terça-feira foi anunciada no encerramento da sessão do Tribunal Especial pelo desembargador-presidente Ricardo Roesler.

O primeiro secretário a entregar cargo foi Eron Giordani, chefe da Casa Civil. Pediu demissão ainda na sexta-feira à noite, logo depois da sessão do Tribunal.

O governador Moisés deve dar entrevista coletiva hoje à tarde.

Ele foi afastado do cargo pela segunda vez em cinco meses, mas em condições bem diferentes.

Na primeira vez, em outubro de 2020, foi por causa do aumento dado aos procuradores do estado, e por maioria dada no Tribunal Especial por votos dos deputados. Decisão política.

Desta vez, foi afastado pelo rombo de r$ 33 milhões, pagamento adiantado por respiradores que nunca chegaram ao estado, por decisão dos desembargadores.

Todos votaram contra o Governador e mais um deputado (Laercio Schuster,PSB).

Os votos dos desembargadores foram técnicos e contundentes no enquadramento do Governador por crime de responsabilidade.  
Os desembargadores não afastaram Moisés por entender que ele tenha feito operação dos r$ 33 milhões, mas porque tinha conhecimento de tudo, tratou do assunto e poderia ter evitado.

Por Adelor Lessa 28/03/2021 - 19:02 Atualizado em 28/03/2021 - 19:19

O colunista Ney Lopes, do 4oito, sofreu acidente no fim da tarde no centro de Criciúma.

Ela andava de bicicleta, caiu e teve fratura no braço.

Foi socorrido de imediato por pessoas que passavam no local e que moram por perto. 

Corpo deBombeiros foi acionado e Ney foi levado ao hospital, onde está neste momento passando por procedimento cirúrgico.

Dentro de instantes, informações atualizadas.

Por Adelor Lessa 28/03/2021 - 17:08 Atualizado em 28/03/2021 - 21:35

O ex-deputado do sul Leodegar Tiscoski, PP, pode ser secretário de infraestrutura do novo governo de Daniela Reinehr, que está sem filiação partidária.

Desde sábado, articulações estão feitas para montagem da nova equipe.

Os ex-deputados Paulo Bornhausen, PODEMOS, e Gelson Merísio, PSDB, estão participando ativamente. Principalmente Merisio.

O nome de Tiscoski teria sido indicação de Bornhausen.

Outra especulação nos bastidores é que o deputado Laércio Schuster, PSB, pode ser o secretário de infraestrutura. Neste caso, Cleiton Salvaro assumiria como deputado, porque ficou primeiro suplente do PSB na eleição de 2018.

O deputado criciumense Luiz Fernando Vampiro, atual secretário de educação, teria reunião hoje à noite com a bancada do MDB para decidir se continua no cargo ou encaminha pedido de demissão.

O secretário da fazenda, Paulo Eli, deve continuar no cargo no governo de Daniela.

O ex-prefeito Márcio Burigo pode ser convidado a assumir a presidência da Casan.

A deputada Carmem Zanotto, CIDADANIA, pode ser convidada para assumir a secretaria de saúde.

Márcio Burigo e Carmem seriam indicações apoiadas pelo senador Jorginho Mello, PL.

Daniela Reinehr vai se reunir com o senador Jorginho na quarta-feira. Amanhã, o senador estará com o Presidente Bolsonaro.

Também circula forte nos bastidores que o deputado Altair Silva, PP, pode continuar no comando na secretria da agricultura.

A articulação em curso para garantir maioria na Assembléia para o governo de Daniela teria PL, PP, PSB, PSDB, PRB, parte do PSD e quase todos do PSL (ala bolsonarista).

A advogada Karina Kuffa, de Brasília, ligada ao Presidente Bolsonaro e seus filhos, está em Santa Catarina desde a semana passada acompanhando a vice-governadora Daniela nas movimentações finais para o julgmamento do Tribunal Especial do Impeachment e articulações para montagem da nova equipe.

A posse de Daniela será na terça-feira, conforme anunciado no encerramento da sessão do Tribunal Especial pelo desembargador-presidente Ricardo Roesler.

O primeiro novo secretário que será anunciado será o chefe da Casa Civil, já que Eron Giordani entregou o cargo ainda na sexta-feira à noite, logo depois da sessão do Tribunal.

O governador Carlos Moisés foi afastado do cargo pela segunda vez em cinco meses. Mas, em condições bem diferentes.

Na primeira vez, em outubro, por causa do aumento dado aos procuradores do estado, e por maioria dada no Tribunal Especial por votos dos deputados.

Desta vez, foi pelo rombo de r$ 33 milhões, pagamento adiantado por respiradores que nunca chegaram ao estado, em decisão garantida pelos desembargadores do Tribunal.

Todos os desembargadores votaram contra o Governador e mais um deputado (Laercio Schuster,PSB).

Os votos dos desembargadores foram técnicos e contundente no enquadramento por crime de responsabilidade.  
Os desembargadores não afastaram Moisés porque ele tenha feito operação dos r$ 33 milhões, mas porque tinha conhecimento de toda a operação, tratou do assunto e poderia ter evitado.

 

Por Adelor Lessa 27/03/2021 - 08:04 Atualizado em 27/03/2021 - 08:32

Morreu agora pela manhão em Florianópolis o advogado criciumense Carlos Vicente Góes, conhecido na cidade como Catité, aos 67 anos.

Ele estava morando na Capital faz pelo menos uma década.

Góes foi juiz do Tribunal Regional Eleitoral.

Filho de família tradicional de Criciúma, fez carreira vencedora no direito.

Estava internado faz alguns dias. Sua morte não tem relação com covid.

A família informa que o velório será às 15h no cemitério Jardim da Paz, na Capital, e depois o corpo será encaminhado para cremação.

 

 

Por Adelor Lessa 27/03/2021 - 07:20 Atualizado em 27/03/2021 - 08:02

No segundo afastamento do cargo em cinco meses, a situação do governador Carlos Moisés é mais delicada.

Desta vez, ele foi afastado pelos votos dos desembargadores do Tribunal Especial e mais um deputado (Laércio Schuster, PSB).

No primeiro afastamento, em outubro de 2020, só um desembargador votou a favor do seu afastamento. Os votos dos deputados é que decidiram.

O fato motivador foi o aumento dados nos salários dos Procuradores do estado.

Agora, o Governador foi afastado por causa da operação dos respiradores, que teve pagamento adiantado de r$ 33 milhões e os equipamentos nunca chegaram.

Os votos dos desembargadores foram técnicos e muito consistentes, deixando pouco espaço para reversão.

Os desembargadores sustentaram que o Governador tinha conhecimento da operação dos r$ 33 milhões e poderia ter interrompido o processo, e que ficou evidente o crime de responsabilidade.

A partir de agora, Moisés terá que trabalhar muito para não perder mais um voto durante o julgamento do processo de impeachment.

Ontem, o Tribunal Especial aprovou o afastamento por 6 votos a 4. Para cassar o seu mandato no processo de impeachment são necessários 7 votos.

O caso do aumento dos Procuradores era dificil até para explicar. Muito diferente do episódio dos r$ 33 milhões.

O caso dos respiradores está nas ruas. A busca pela responsabilização da operação que gerou prejuízo ao estado está na boca do povo. Principalmente em se tratando de equipamento impescindível para salvar vidas na pandemia.

O primeiro desdobramento do novo afastamento do Governador Moisés foi o pedido de demissão do chefe da Casa Civil, Eron Giordani, logo depois do julgamento.

Mesmo assim, Giordani deve trabalhar politicamente fora do cargo para evitar o sétimo voto contra o Governador.

Ele tem bom trânsito na Assembléia e o sétimo voto só pode sair de um deputado.

O governador Carlos Moisés se manifestou logo depois da decisão do Tribunal Especial, por nota, reafirmando a sua crença na Justiça.

"Não há justa causa para o impeachment, como já atestaram Ministério Público, Tribunal de Contas e Policia Federal".

A vice-governadora Daniela Reinehr, que assumirá o Governo na terça-feira, informou também por nota que recebeu o resultado do julgamento com tranquilidade e a responsbilidade de trabalhar para que Santa Catarina supere esse momeno crítico da segunda onda da pandemia de forma efetiva.

"Buscarei a união de esforços para imunizarmos e darmos atendimento  hospitalar e imediato à população".

Moisés ficará afastado por até 180 dias, enquanto o Tribunal Especial encaminhará o processo parajulgamento do seu impeachment.

No período, Daniela será governadora com plenos poderes.

 

Os votos

Votaram ontem pelo afastamento de Moisés para julgamento de processo de impeachment os desembargadores Rosane Wolf (relatora), Sonia Schimitt, Roberto Pacheco, Luiz Forneróli e Luiz Zanelatto, e mais o deputado Laércio Schuster, PSB.

Votaram contra os deputados Marcos Vieira, PSDB, Valdir Cobalchini, MDB, José Milton Scheffer, PP, e Fabiano da Luz, PT.

O deputado Laércio Schuster, PSB, manteve a coerência. Repetiu o mesmo voto do ano passado, quando foi aprovado encaminhamento do caso para o Tribunal Especial.

Os outros deputados do Tribunal Especial mudaram de posição. Destaque para o deputado Valdir Cobalchini que foi o relator na Assembléia para abertura do processo, como voto arrebatador contra o Governador, e ontem defendeu Moisés, votando contra o seu próprio parecer.

 

 

Por Adelor Lessa 26/03/2021 - 16:42 Atualizado em 26/03/2021 - 23:40

O governador Carlos Moisés está afastado do cargo, de novo. Em cinco meses, é afastado por outro Tribunal Especial para julgamento de processo de impeachment. Agora, pelo rombo dos r$ 33 milhões do caso dos respiradores.

A vice-governadora Daniela Reinehr assumirá o Governo na terça-feira.

O deputado Laércio Schuster, PSB, foi o últmo a votar e único deputado do Tribunal Especial a votar pelo afastamento de Moisés.

Votação ficou em 6 x 4.

Antes do deputado Schuster, votou o desembargador Forneroli. Foi contra Moisés.

O Tribunal votou o segundo pedido de afastamento do governador Carlos Moisés para encaminhamento de processo de impeachment desta vez por o desvio de r$ 33 milhões no caso dos respiradores.

Votaram pelo afastamento do governador os desembargadores Rosane Wolf (relatora), Sonia Schimitt, Roberto Pacheco, Luiz Forneróli e Luiz Zanelatto, e o deputado Laércio Schuster.

Votaram contra o afastamento, e a favor do Governador, os deputados Marcos Vieira, José Milton Scheffer, Valdir Cobalchini e Fabiano da Luz.

O primeiro voto dado no julgamento foi da relatora do processo, desembargadora Rosana Wolf.

Ela deu parecer e votou pelo afastamento do Governador.  Entendeu que Moisés sabia de tudo e foi responsável pela operação feita no seu governo.

Detalhe: o deputado Valdir Cobalchini foi o relator do pedido de abertura do processo, com voto "arrebatador" contra o Governador, mas hoje votou a favor de Moisés, contrário ao seu próprio relatório.

Na madrugada do dia 24 de outubro de 2020, por volta de 1h30 de sábado, outro Tribunal Especial aprovou o afastamento do governador Carlos Moisés por até 180 dias para julgamento de processo de impeachment.

Em menos de 60 dias, o Tribunal absolveu Moisés e ele reassumiu o cargo.

 

 

Por Adelor Lessa 26/03/2021 - 06:42 Atualizado em 26/03/2021 - 06:49

O deputado federal Fábio Schiochet, presidente estadual do PSL, reafirmou ontem que o vereador Julio Kamisnki é o coordenador regional do partido, é quem comanda as ações do partido na região, e deverá ser candidato a deputado estadual em 2022.  

Fabio recebeu nesta semana o advogado Jefferson Monteiro, junto com o vereador criciumense Daniel Antunes, PSL.

A informação sobre o encontro acabou gerando especulações a respeito, inclusive sobre a condição do vereador Kaminski.

O presidente estadual, em contato ontem com a coluna, disse que tinha reunião marcada com o vereador Daniel Antunes e que ele levou Monteiro.

Falaram sobre o mandato de Daniel e possibilidades de encaminhamento de demandas de Criciúma.

 

 

 

Por Adelor Lessa 25/03/2021 - 19:08 Atualizado em 26/03/2021 - 06:42

Luto na Unesc. Tristeza geral. Morreu o advogado João Carlos Medeiros Rodrigues Junior, 47 anos, professor, coordenador do curso de Direito e procurador jurídico da instituição.

Foi procurador das gestões do reitor Gildo Volpato e da reitora Luciane Cereta.

Além de competente, técnicamente muito qualificado, era um dos principais auxiliares da reitora Luciane Cereta.

Ele faleceu no final da tarde de ontem, no hospital da Unimed de Criciúma, depois de longo período de internação e luta pela vida.

Professor João em entrevista na Som Maior no dia das eleições em 2020.

 

Por Adelor Lessa 25/03/2021 - 17:32 Atualizado em 26/03/2021 - 06:41

O prefeito Clesio Salvaro assinou no final da tarde de ontem decreto autorizando a venda de bebidas alcoólicas até 22h em bares e restaurantes de Criciúma.

Decreto foi assinado durante reunião com o presidente da Via Gastronômica, Joster de Favaro, e entra em vigor a partir de hoje.

Decisão do prefeito atende pedido da Via Gastronômica.

Abaixo (depois da foto), o decreto assinado pelo Prefeito.

 

Por Adelor Lessa 25/03/2021 - 17:26 Atualizado em 25/03/2021 - 18:04

O deputado federal criciumense, Daniel Freitas, coordenador do Fórum Parlamentar Catarinense, convidou os deputados federais e senadores do estado para uma reunião com o presidente Jair Bolsonaro na segunda-feira, 29, às 14h30.

O encontro acontecerá no Palácio do Planalto. Vão participar o novo ministro da saúde, Marcelo Queiroga, e o ministro-chefe da secretaria de governo da Presidência, general Luiz Eduardo Ramos.

A pauta deve girar em torno da situação da pandemia em Santa Catarina e do andamento das obras de infraestrutura do Governo Federal no estado.

O governador Carlos Moisés foi convidado por Daniel e também deve participar da reunião.

Por Adelor Lessa 25/03/2021 - 16:08 Atualizado em 25/03/2021 - 16:52

Na rua, na frente da Câmara de Vereadores de Sombrio, agora a pouco, o governador Carlos Moisés prometeu aos empresários do setor da gastronomia reavaliar com o COES a limitação do horário de venda de bebidas alcoólicas em bares e restaurantes até 18h.

O secretário André Ribeiro, da saúde, garantiu que eles "já estão convidados" para participar da próxima discussão sobre o assunto no COES.

Os deputados José Milton Scheffer, lider do Governo na Assembléia, e Felipe Estevão, participaram da conversa.

Antes, os empreendedores fizeram manifestação no local contra as medidas restritivas.

 

 

 

Por Adelor Lessa 25/03/2021 - 15:46 Atualizado em 25/03/2021 - 15:56

Governador Carlos Moisés acaba de anunciar que o estado receberá do Governo Federal mais 141 mil doses de vacinas contra coronavirus.

Devem chegar ao estado na sexta-feira.

Informação foi pubicada pelo Governador na sua contra no twitter.

Ontem, Moisés esteve em Brasilia tratando do assunto no Ministério da Saúde.
Por Adelor Lessa 25/03/2021 - 14:54 Atualizado em 25/03/2021 - 15:45

O governador Carlos Moisés recebeu de empresários do setor gastronômico, agora a pouco, em Sombrio, pedido para reavaliar proibição para venda de bebidas alcoólicas nos estabelecimentos depois das 18h.

Ao mesmo tempo, o secretário de estado da Saúde, André Mota Ribeiro, assumiu compromisso de tentar viabilizar a participação no COES (que é o centro de decisões para enfrentamento à pandemia).

Agora a pouco, aproveitando agenda do Governador Moisés em Sombrio, empreendedores do setor gastronômico da AMREC fizeram manfestação contra as medidas restritivas impostas ao setor.

O ato foi realizado na frente da Câmara de Vereadores, onde o Governador cumpria a agenda oficial.

Participam representantes da ANET de Nova Veneza, Via Gastronômica de Criciúma e Via Gastronômica de Içara.

Os empresários seguram faixas e cartazes, e foram receidos pelo Governador.

Moisés ouviu os pleitos dos empresários e conversou com eles.

 

 

Por Adelor Lessa 25/03/2021 - 09:07 Atualizado em 25/03/2021 - 13:28

O ex-prefeito de Araranguá, Sandro Maciel, ainda no PT, pode anunciar a qualquer momento sua filiação no PSB.

Ele teve reunião ontem com o empresário Fabio Brezola, presidente do PSB de Criciúma e coordenador do partido no sul.

Foi convidado oficialmente, sinalizou positivamente, mas pediu prazo para avaliar com aliados.

Sandro e Brezola fizeram politica juntos no PT e mantêm relação pessoal e política.

A migração de Sandro estaria ligada ao projeto de Brezola de disputar eleição para deputados estadal em 2022.

Prestigiado

O advogado criciumense Jefferson Monteiro e o vereador Daniel Antunes, PSL, se reuniram ontem, em Florianópolis, com o presidente estadual do PSL, deputado federal Fabio Schiocheti.

O deputado enfatizou na reunião quer Monteiro no projeto do PSL para o sul do estado.

De acordo com o vereador Daniel Antunes, "o presidente da Executiva Estadual chamou Monteiro para conversar sobre o projeto do PSL, mas presidência do partido e candidatura não  foram objetos de pauta".

 

Por Adelor Lessa 25/03/2021 - 07:07

Amanhã, no mesmo instante que vereadores de Criciúma estarão iniciando sessão extraordinária da Câmara Municipal para votar acordo para pagamento de ação milionária vencida na Justiça por empresas de ônibus, em Florianópolis estará sendo aberta em a sessão do Tribunal Especial que vai julgar abertura de processo de impeachment contra o governador Carlos Moisés pelo desvio dos r$ 33 milhões dos cofres públicos, naquela operação dos respiradores que nunca foram entregues.

A sessão na Câmara de Criciúma será rápida.

A sessao do Tribunal, deve ser longa.

Da sessão da Câmara de Criciúma é possível projetar resultado. O acordo deve ser aprovado, considerando principalmente a ampla maioria folgada que o governo do prefeito Salvaro tem na Câmara.

Da sessao do Tribunal Especial, difícil antecipar resultado.

Primeiro, porque metade do Tribunal é composto por desembargadores,  que são muito reservados, não sinalizam voto, e costumam decidir técnicamente.

Depois, porque em relação aos deputados, os fatos são os mesmos, mas as circunstâncuas mudaram.

Dos cinco deputados estaduais que estao no Tribunal Especial, um deles, o deputado do sul José Milton Scheffer, já votou lá atrás a favor de Moisés.

Hoje ele é lider do governo de Moises na Assembléia, mas na época não era. Só que ele sempre foi aliado e defensor de Moisés.

Os outros 4 votaram pela abertura do processo de impeachment, com discursos ácidos.
Sustentaram responsabilidade do Governador no desvio dos r$ 33 milhões do estado.

Um deles, o deputado Valdir Cobalchini, MDB, foi o relator do pedido de abertura de processo de impeachment, e destruiu todos os argumentos da defasa do Governador. Foi arrebatador.

Os outros deputados qu estão no Tribunal, Laércio Schuster (PSB), Fabiano da Luz (PT), e Marcos Vieira (PSDB), da mesma forma. Discursos contundentes, sem deixar brecha para duvida sobre a responsabilidade do Governador.

A dúvida agora sobre os deputados é porque de lá para cá teve um acordo politico, com negociações de bastidores, e o governo passou a ser partilhado. Deputados e seus partidos passaram a ter influência e cargos no governo.

A duvida é se o acordo politico, e os espaços de poder, fizeram engolir o discurso dos deputados.
Se, por causa do acordo, o deputados passaram a ver o que não viam, ou não vêem mais o que antes era inconteste.

O Governador dizia até o ano passado que deputados só queriam vantagens e que tramavam seu afastamento por causa disso.
Amanhã, os deputados, por seus atos e votos, os deputados vão acabar confirmando, ou não, o que Moisés dizia.

Será?
Amanhã?

Por Adelor Lessa 24/03/2021 - 06:24 Atualizado em 24/03/2021 - 06:51

Depois dos dois ultimos julgamentos no STF, que anularam as condenações de Lula e definiram que Sergio Moro foi parcial na condução dos processos que condenaram o ex-presidente, altera o mapa político do país e já são facilmente observadas posturas novas, discursos reformados.

Lula pode não ser candidato em 2022, mas hoje está liberado para isso.

É evidente que as duas decisões do STF reforçaram o discurso de lulistas.

Quantos do povo eles vão convencer? O tempo vai responder.

Mas, a volta de Lula ao processo provocou reações e mudanças. Inclusive na postura do Presidente Bolsonaro, candidato a reeleição.

E os politicos definidos como "de centro" passaram a tratar objetivamente da possibilidade de se unir em torno de um nome para buscar uma vaga no segundo turno da eleição. Para tentar quebrar a polarização entre Lula e Bolsonaro.

É uma leitura de hoje. Tudo pode mudar em pouco tempo. Ou, se consolidar.

Mas, tem muita agua a rolar. Muita coisa para acontecer, com poder de influência direta na montagem do quadro.

 

     

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