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Por Adelor Lessa 08/10/2020 - 17:35 Atualizado em 08/10/2020 - 17:57

 As acusações do prefeito Clésio Salvaro, PSDB, contra a promotora Caroline Eller provocaram reação veemente da Associação Catarinense do Ministério Público, que representa promotores de justiça e procuradores do estado.

A Associação registra protesto em relação as afirmações do Prefeito e se solidariza com a Promotora. 

Consta na nota: "Ataques e ameaças não farão o Ministério Público recuar na sua missão constitucional de zelar pela probidade administrativa e pela responsabilização de quem viola o bem comum".

Mais adiante, a entidade registra apoio à Promotora: "Reafirmamos a total confiança na Dra. Caroline Cristine Eller, que tem cumprido suas atribuições ministeriais com responsabilidade, serenidade, comprometimento e idoneidade, colocando esta entidade de classe ao seu dispor para eventuais medidas judiciais de responsabilização, caso assim desejar".

Diz ainda o documento que Salvaro "atacou de maneira leviana a Operação Blackout deflagrada pelo MPSC" e desmente que o poder judiciário, em primeira instância nada identificou de irregular - "é inverídica a afirmação de que na denúncia nada foi encontrado, motivando recurso ao Tribunal de Justiça".

Durante entrevista na radio Som Maior, quarta-feira, Salvaro disse que "uma Promotora" está aparelhando o seu cargo junto com a oposição.

Disse  que já tratou do assunto com o Procurador chefe do Ministério Público do estado. "Disse a ele que quero o Ministério Público na cidade, mas atuando em defesa do cidadão, e não fazendo parte de um grupo de opositores", afirmou.

Abaixo, a nota da Associação do MP na íntegra, e a entrevista de Salvaro na Som Maior:

"A ASSOCIAÇÃO CATARINENSE DO MINISTÉRIO PÚBLICO, entidade representativa dos Procuradores e Promotores de Justiça de Santa Catarina, repudia publicamente as declarações do Senhor Clésio Salvaro, Prefeito de Criciúma, que em entrevista a rádio local proferiu comentários ofensivos, inverídicos e irresponsáveis contra a atuação da Dra. Caroline Cristine Eller, titular da Promotoria de Defesa da Moralidade Administrativa.

Referido cidadão, não conformado com ações de improbidade administrativa contra si deflagradas pelo Ministério Público, alegou aparelhamento da Promotoria de Justiça e conluio com a oposição, fatos estes absurdos, típicos de acusados sem argumentos de defesa.

Não bastasse isso, o Prefeito ainda falta com a verdade ao inventar ações judiciais da Promotoria que nem sequer foram propostas, como a de autopromoção por locução em campanha publicitária e contratação para publicidade na área da saúde, sendo que neste último caso a digna Promotora de Justiça arquivou a investigação por entender configurada a situação emergencial.

Por fim, atacou de maneira leviana a Operação Blackout deflagrada pelo MPSC, cujos fatos são objeto de ação civil pública por improbidade administrativa, a qual se encontra no prazo de apresentação das defesas preliminares, e de ação penal pendente de recebimento.

Assim, é inverídica a afirmação de que na denúncia nada foi encontrado, motivando recurso ao Tribunal de Justiça. Os únicos recursos interpostos dizem respeito ao indeferimento dos pedidos de afastamento de dois servidores públicos denunciados, e também contra o indeferimento da suspensão de pregão com indícios de fraude. A propósito dessa licitação, o Prefeito, inclusive, acatando parecer jurídico da Procuradoria-Geral do Município, depois de denúncia criminal do MPSC, anulou-a de ofício, diante da detecção de ilegalidades.

Ataques e ameaças não farão o Ministério Público recuar na sua missão constitucional de zelar pela probidade administrativa e pela responsabilização de quem viola o bem comum.

Reafirmamos a total confiança na Dra. Caroline Cristine Eller, que tem cumprido suas atribuições ministeriais com responsabilidade, serenidade, comprometimento e idoneidade, colocando esta entidade de classe ao seu dispor para eventuais medidas judiciais de responsabilização, caso assim desejar".

Ouça, abaixo, a entrevista de Salvaro:

 

Por Adelor Lessa 07/10/2020 - 16:08 Atualizado em 07/10/2020 - 18:22

No fim do prazo, o deputado Kennedy Nunes, PSD, entregou agora à tarde ao Tribunal de Julgamento o seu relatório ao pedido de afastamento do governador Carlos Moisés e da vice, Daniela Reinehr, para encaminhamento do processo de impeachment.

Kennedy é o relator do Tribunal, sorteado na primeira reunião.

O seu relatório não tem conclusão e o conteúdo não foi divulgado.

Agora, o presidente do Tribunal, desembargador Ricardo Roesler, repassará aos demais integrantes e marcará ata para votação em plenário. Provavelmente, entre os dias 20 e 23 de outubro.

Nesta votação, será definido se Moisés e Daniela serão afastados por 180 dias para julgamento do impeachment.

Não há nenhum sinal, nenhum movimento, que indique para a possibilidade de reversão da decisão do plenário da Assembléia de afastamento dos dois.

A vice, Daniela Reinert, tem se articulado com autoridades bolsonaristas de Brasilia para tentar se livrar do processo e assumir o governo em caso de afastamento de Moisés.

Por sua vez, Moisés tem dado entrevistas, cada vez mais ácidas contra deputados, especialmente o presidente da Assembléia, deputado Julio Garcia.

Moisés lembra o jogador de futebol que sabe que vai ser expulso, não tem volta, o juíz já colocou a mão no bolso para puxar o cartão, e tenta levar consigo pelo menos um adversário.

 

Pedidos indeferidos

O presidente do Tribunal Especial de Julgamento, desembargador Ricardo Roesler, indeferiu pedidos apresentados pelos advogados do governador Carlos Moisés e da vice Daniela Reinehr, onde questionaram o roteiro de julgamento do impeachment, aprovado na sessão de instalação do tribunal, no dia 25.

Marcos Probst e Ana Blasi, defensores de Moisés e Daniela, respectivamente, reivindicavam a apresentação de defesa preliminar ao tribunal formado para julgar governador e vice por crime de responsabilidade no reajuste salarial dos procuradores do Estado. Eles argumentaram que o procedimento foi adotado pelo tribunal misto que julgará o governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel.

No despacho, o desembargador Ricardo Roesler defendeu o roteiro aprovado em Santa Catarina e afirmou que o mesmo se baseia no Regimento Interno da Assembleia Legislativa de Roraima, que regulamenta todo o processo de impeachment naquele estado, cuja constitucionalidade foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Roesler também destacou que as recentes decisões do STF referendaram o rito regulamentado pelo parlamento estadual de Roraima, após questionamento do governador sobre as etapas do impeachment, feito em setembro, por meio da Procuradoria-Geral do Estado.

O despacho com o indeferimento dos pedidos dos advogados de Moisés e Daniela foi publicado na edição do Diário Oficial da Assembleia da última segunda-feira.

Por Adelor Lessa 07/10/2020 - 10:49 Atualizado em 07/10/2020 - 11:03

Despencou em Criciúma a avaliação positiva do Governo Moisés. Em julho, era 42,72%. Hoje, está em 21,12%.

Enquanto isso, pegou o elevador a avaliação negativa. Passou de 26,4% para 36,48%.

Os números são da pesquisa feita pelo Instituto IPC.

A avaliação "regular" passou de 29,44% em julho para 34,56%.

A oscilação para baixo da aprovação/confiança no Governo do Comandante Moisés é reflexo do momento de desgaste agudo a que ele está submetido, principalmente pelos fatos revelados na CPI dos Respiradores e os processos de impeachment.

Na pesquisa do IPC, apenas 3,52% considera o Governo ótimo, e 17,60% define como bom. Na soma, 21,12% de avaliação positiva.

Na outra ponta, 16,32% considera o Governo ruim e 20,16% disseram que é péssimo. Na soma, 36,48% de avaliação negativa.

Situação não é caso isolado de Criciúma. Na Capital, conforme pesquisa do Ibope divulgada nesta semana, o Governo Moisés é considerado ruim ou péssimo por 44% dos eleitores.

Só 21% consideram o governo bom ou ótimo.

O processo de impeachment do Governador está avançando. Hoje, o relator do tribunal de julgamento, deputado Kennedy Nunes, apresentará o seu parecer. Votação para confrimação (ou não) do seu afastamento deve ser entre os dias 20 e 23 de outubro.

Por Adelor Lessa 07/10/2020 - 05:58 Atualizado em 07/10/2020 - 06:03

Foi dado o start na série de encontros que o setor produtivo de Criciúma passa a fazer com os candidatos a prefeito para registrar as suas preocupações e apresentar sugestões, propostas, para o próximo mandato. 

Com Acic, Forcri e CDL no comando, o primeiro encontro foi aberto ontem com os candidatos Anibal Dario, MDB, e Cosme Manique Barreto, Podemos.

Os candidatos a prefeito tiveram 20 minutos para expor seus planos de governo, que podem ser consultados pela internet, na página DivulgaCand Contas. A seguir, conheceram os pleitos elencados a partir das demandas captadas e organizadas pelas entidades. Fechando o encontro, receberam o documento com as prioridades, abrangendo as áreas de planejamento e investimentos, atração e manutenção de empresas, inovação, infraestrutura viária e mobilidade, gestão pública, tributação, saúde e educação.

Próximos encontros

A série de encontros será retomada nesta quarta-feira, 7, tendo como convidados Francisco Carlos Balthazar e Júlio Bittencourt, do Partido dos Trabalhadores (PT); Julia Zanatta e Allison Pires, da Coligação Criciúma Acima de Tudo. Deus Acima de Todos (PSL / PTB / PL).

Na quinta-feira, 8, outros dois encontros encerram a série, com os candidatos Clésio Salvaro e Ricardo Fabris, da Coligação Criciúma no Caminho Certo (PSD / PP / Republicanos / Avante / Patriota / Solidariedade / PSDB); Rodrigo Minotto e Wagner Fermino Scarsi, da Coligação Criciúma Melhor É Possível (PC do B / PDT / PSB). Todos os encontros serão disponibilizados no You Tube da Acic. Os candidatos Ederson da Silva e Pedro Rogel Angelo, do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU), também foram convidados a participar, mas declinaram do convite.

Por Adelor Lessa 06/10/2020 - 18:23 Atualizado em 07/10/2020 - 07:03

A Justiça Eleitoral confirmou, em reunião com os candidatos a prefeito de Criciúma ou seus representantes, os espaços que terão no horário eleitoral gratuito, a partir de sexta-feira.

Dos sete candidatos a prefeito, um deles não terá espaço para os programas de rádio e televisão. Éderson da Silva, do PSTU.

Quanto aos demais, o tempo ficou assim dividido, considerando o tamanho das bancadas dos partidos que fazem parte das coligações:

Clésio Salvaro - 3min13

Julia Zanatta - 2min03

Rodrigo Minotto - 1min33

Aníbal Dário - 1min25

Chico Balthazar - 1min14

Coronel Cosme - 30seg

O horário eleitoral começa às 7h nas emissoras de rádio.

 

Por Adelor Lessa 06/10/2020 - 17:26 Atualizado em 06/10/2020 - 17:52

Julio Garcia fez o que precisava fazer. Reagiu ao bombardeio sistemático a que vem sendo submetido, a partir de denúncias vazadas pelo Ministério Público Federal.

Deu explicações sobre as duas denúncias do Ministério Público Federal protocoladas na Justiça Federal, com acusações de supostos ilícitos de lavagem de dinheiro, peculato e corrupção.

Citou operações anteriores do Ministério Público Federal, inclusive com prisões, mas todas com execração pública dos envolvidos, que mais tarde acabaram absolvidos.

Entre outras, a operação contra o reitor da UFSC, professor Cao Cancelier, que não resistiu ao desgaste e se suicidou, e a que levou o prefeito Gean Loureiro, da Capital, à prisao, e mais tarde a denúncia contra ele foi arquivada.

Durante o seu procunciamento de 30 minutos, silêncio absoluto em plenário.

Depois, mais de uma dezena de deputados fizeram manifestações de solidariedade, incluindo a líder do governo Moisés na Assembléia, deputada Paulinha.

No tatal, deputados de dez partidos se manifestaram (MDB, PDT, PSL, PP, PSDB, PSB, Republicanos, PL, PSD, PSC).

Júlio Garcia disse que está sendo vitima de perseguição e que as denúncias tem relação com o fato de ser o primeiro na linha sucessória, no caso de afastamento do Governador e da Vice.

Disse que as denúncias foram feitas de forma precipitada depois das decisões do legislativo sobre o processo de impeachment contra Carlos Moisés e Daniela Reinehr.

Ele atacou a delação premiada que subsidia parte das denúncias. e criticou várias vezes a força tarefa do Ministério Público Federal, acusando de abuso de autoridade e perseguição política.
Fez critica direta ao Ministério Público Federalpor divulgar em seu portal na internet detalhes da denúncia, classificando a atitude de ilegal, alegando que o inquérito e a denúncia correm em segredo de Justiça.

 

 

 

Por Adelor Lessa 05/10/2020 - 14:53 Atualizado em 05/10/2020 - 15:17

Tempo vai, tempo vem, e tem algumas pautas que são recorrentes, são repetitivas, porque não são resolvidas.

E o que preocupa é a impressão que nos acostumamos com os "nãos". E a aceitá-los, sem maiores reações.

Mas, não pode ser assim.

É inadmissível, e é preciso reagir, por exemplo, pela falta de obra naquele trechinho que falta do anel viário de Cricúma. E não nem previsão.

Da mesma forma, que a rodovia Jorge Lacerda (acesso sul de Criciúma) tenha demorado tanto para encaminhar a licitação. 

Ou, que o Centro de Inovação continue travado na burocracia, mesmo com dinheiro em caixa, verba "carimbada" para fazer. Só falta liberar.

E as coisas não andam. E  fica assim.

E não pode ser assim.

Criciúma está ficando cada vez mais distante das grandes cidades do estado, outras passando por ela.

Criciúma já foi a quarta cidade do estado. Hoje está depois do décimo lugar.

A quem perguntar por que, a reposta é simples - por estas e por outras.

Criciúma está ficando para a segunda rodada de conversa.

Nos que vivemos em Criciúma conhecemos o espírito empreendedor, vencedor, arrojado, do seu povo.
Sabemos das dificuldades que já foram vencidas.

Mas, é fato que Criciuma não tem o tratamento que merece e precisa no núcleo de poder do estado

E assim, vai ficando para trás.

A cidade não recebe os investimentos que precisa para infraestrutura e logística, e por isso não atrai o mesmo volume de negócios que as outras, e vai crescendo menos. E vai ficando para trás.
E vai colocando receita menor a girar.

Isso tem que mudar.

Pode uma prioridade para o próximo prefeito da cidade.

 

Por Adelor Lessa 05/10/2020 - 14:17 Atualizado em 05/10/2020 - 14:40

O deputado Kennedy Nunes, PSD, relator do processo de impeachment contra Moisés e Daniela no Tribunal de Julgamento, tinha entrevista marcada para a Som Maior hoje, 7h30. Mas, minutos antes ele ligou para a produção informando que foi orientado pelos advogados que assessoram o Tribunal a não se manifestar até a apresentação do relatório.

Kennedy é conhecido por "falar pelos cotovelos". E com ele, não tem meias palavras. A melhor definição para suas manifestações é "Kennedy conta tudo". Guardar segredo não seria o seu forte.

Mas, na condição em está agora, de relator doTribunal, o "contar tudo" pode representar antecipação do relatório, o que pode levar até a nulidade do Tribunal, ou pelo menos uma boa dor de cabeça.

Por isso, "mordaça" nele.

E o deputado tem cumprido. A dois dias do prazo final para a entrega, não diz absolutamente nada sobre o relatório. Nem ao menos se já terminou de escrever.

Vai apresentá-lo na quarta-feira ao Tribunal, em primeiríssima mão.

Mas, é possível projetar que o relatório será pelo afastamento do Governador e da Vice, porque será coerente com a posição da Assembléia, e dele próprio, e por tudo que foi apurado até agora. Por tudo isso, inclusive, os deputados do Tribunal devem votar a favor.

O que não é possível projetar é como vão votar os desembargadores do Tribunal de Julgamento. Porque será a primeira vez que vão se manifestar.

Mas, a partir daí, será possivel fazer avaliações mais seguras de como pode terminar tudo isso.

 

 

Por Adelor Lessa 05/10/2020 - 10:38 Atualizado em 05/10/2020 - 10:46

Década de 70, eleição no sindicato dos mineiros de Rio Maina.
Eu fui para lá, me misturei entre os mineiros, e passei o dia ouvindo as conversas.
Era um garoto ainda, começando no jornalismo, vindo de Araranguá fazia pouco tempo, ninguém me conhecia.

Rio Maina já era distrito de Criciúma e o sindicato de lá foi criado na década de 60 para dividir a base do sindicato dos mineiros de Criciúma, que tinha tradição de movimentos de greve na região.
O sindicato de Rio Mana era comandado por mineiros ligados aos empresários do setor, os chamados “pelegos”, e as eleições tinham histórico de fraudes. De todos os tipos. Inclusive, como a votação era em dois dias, uma vez levavam as urnas para “dormir" na praia, e lá fizeram a “troca de votos”.

Pois, tudo isso eu ouvi, e tudo eu contei na matéria especial publicada no outro dia em O Estado. Que foi o primeiro grande jornal estadual, que circulava em todo o território catarinense.

A reportagem “citou” várias vezes o nome do Delegado Regional do Ministério do Trabalho da época. Que anos antes havia sido advogado em Criciúma, sempre muito ligado aos empresários do carvão.  E que foi sempre ligado às “operações" de eleições passadas.

Exatamente naquele tempo, meu pedido de registro de jornalista começava a tramitar na Delegacia do Ministério do Trabalho. E lá ficou, ficou, ficou.
Saiu o registro de todo mundo, menos o meu.
Foram meses de atraso. Anos.

Até que um dia, de novo fui na Delegacia do Trabalho, em Florianópolis, em busca da liberação do meu registro, e encontrei uma Senhora, muito querida, entrando no prédio.
A Delegacia estava fechada. Era ponto facultativo na Capital.
Mas, essa Senhora perguntou o que eu queria, eu disse que era de Criciúma e estava pela centésima vez indo lá em busca do meu registro.

Ela disse que também era de Criciúma, me colocou para dentro, deu água, café e tratamento vip.

Era “dona" Zulcema Póvoas Carneiro, chefe de gabinete do Delegado do Trabalho.
Alma boa, ela se compadeceu com minha situação. Se fez solidária, e prometeu tentar resolver.

Uma ou duas semanas depois, ela me ligou, pediu para ir até lá.
Fui no outro dia.
Levado direto na frente do Delegado. Que estava com todos os meus documentos, e todos os meus textos em mãos que falavam dele (e não eram poucos).

Ele anunciou:
“Está assinado, mas só quero dizer que você deve o seu registro à dona Zulcema”.

E assim terminou a conversa. Já saí dali com o registro na mão. Saltitante.

E todas as vezes que encontrei “dona" Zulcema, fiz questão de lembrá-la - “a Senhora é a culpada”.

Por Adelor Lessa 30/09/2020 - 21:57

A direção da Acic, Associação empresarial de Criciúma, comemorou os números do Caged (cadastro geral de empregos) referentes a agosto, divulgados hoje à tarde.

O saldo entre o número de admissões pelo número de desligamentos foi de 535 empregos em Criciúma.

Foi o melhor saldo de Criciúma desde o início da pandemia.

Mas, se somar os resultados de todos os meses do ano, o saldo ainda é negativo em 1.010 empregos, pelos elevado número de demissões dos primeiros meses da pandemia.

O segundo melhor resultado entre os municipios da AMREC, de acordo com os números do CAGED, foi de Içara.

Entre admissões e desligamentos, o saldo em agosto foi de 383 empregos em Içara.

O presidente da Acic, Moacir Dagostim, diz que os números confirmam o processo de recuperação da economia que está em curso.

 

Por Adelor Lessa 30/09/2020 - 21:48

A sugestão do Conselho de Administração de dividir as sobras da Cermoful (cooperatva de Morro da Fumaça) referente a 2019, no valor total de R$ 1.312.811,30, com seus 14.814 associados, foi aprovada na assembleia geral virtual realizada nesta quarta-feira.

É a primeira vez que a Cooperativa divide seus lucros desta forma.

Outra novidade anunciada durante o ato foi a criação de um programa de auxílio funeral para seus associados. A partir de agora, em caso de falecimento do sócio, a família tem direito a R$ 3 mil para auxiliar nas despesas. A Cooperativa também garantiu recursos para continuar o programa de benefícios que oferece descontos em saúde, educação e em diversos serviços.

O presidente Ricardo Bittencourt também chamou a atenção para o valor de R$ 1.812.811,30, do Fates (Fundo de Assistência Técnica e Social), que foi destinado a entidades e projetos sociais. “Dividimos entre 26 entidades, projetos da Cooperativa e manutenção de benefícios aos sócios”, explica.

A Cermoful encerrou o ano de 2019 com o saldo positivo de R$ 6,3 milhões e destinou, conforme prevê o estatuto, 50% para o fundo de expansão, 30% para decisão da assembléia geral, 10% para fundo de reserva e 10% para o Fates.

Por Adelor Lessa 30/09/2020 - 19:42 Atualizado em 30/09/2020 - 19:52

O prefeito Murialdo Gastaldon, MDB, está cada vez mais engajado na campanha de Arnaldinho Lodetti, candidato do MDB a prefeito de Içara.

Hoje à tarde, os dois participaram, demonstrando perfeita sintonia, de reunião com servidores municipais e filiados do MDB.

Com eles, estava o candidato a vereador, Edinho Freitas.

Murialdo não aceitou a candidatura de Arnaldinho, que venceu as prévias, e passou a apoiar Alex Michels, PSD.

Mas, depois que Arnaldinho foi homologado na convenção do MDB, Murialdo "mergulhou" na campanha.

 

Por Adelor Lessa 30/09/2020 - 07:36 Atualizado em 30/09/2020 - 11:25

A operação da Policia Federal e do Ministério Público Federal na residência oficial do Governador Carlos Moisés, hoje cedo, produz estrago maior que os pedidos de impeachment e a CPi dos Respiradores.

Pode ser a pá de cal no Governo do Comandante Moisés.

A operação para cumprimento de mandados de busca e apreensão foi autorizada pelo Superior Tribunal de Justiça, atendendo pedido do Ministério Público Federal.

Às 6h os policiais federais e representantes do Ministério Público tentaram acessar à Casa da Agronômica, residência oficial do Governador. Foram discretos. Não ligaram giroflex. Mas, não tiveram acesso liberado de imediato.

Também foram cumpridos mandados na sede do Governo, no Centro Administrativo, rodovia SC 401, e nos endereços de dois ex-integrantes do Governo Moisés - Amandio da Silva Junior, ex-chefe da Casa Civil, e Sandro Yuri Pinheiro, que foi assessor de Amândio.

A opração foi realizada para busca de documentos e informações ligadas a compra dos respiradores, onde o Estado pagou r$ 33 milhões de forma antecipada, e até hoje não recebeu os respiradores.

A operação de hoje foi autorizada pelo ministro Benedito Gonçalves, do STJ.

Leia o despacho do ministro Benedito Gonçalves:

Vislumbra-se a hipótese criminal de que uma organização criminosa na qual agentes públicos do Estado de Santa Catarina, dentre eles o governador CARLOS MOISÉS, atuaram de maneira a favorecer grupo de particulares no processo de compra de 200 (duzentos) respiradores pulmonares, causando o prejuízo de, pelo menos, R$33.000.000,00 (trinta e três milhões de reais) ao erário, valor este desviado no todo ou em parte para interesses privados. Apura-se, também, a ocorrência de lavagem de ativos decorrente da prática do crime antecedente contra a administração pública, mediante ocultação e distanciamento da origem dos recursos públicos desviados da compra de respiradores.

Min. Benedito Gonçalves

Governador CARLOS MOISÉS

Embora não tenha participado formalmente do processo de compra dos respiradores, não só tinha conhecimento da negociação como teria determinado o pagamento antecipado dos respiradores.

A ordem de pagamento antecipado poderia ter vindo diretamente do governador MOISÉS, conforme se depreende da mensagem em áudio enviada pelo investigado Deivis no dia 26/03/2020 informando que “(...) o Governador já tinha liberado o processo de aquisição e já tinha mandado pra Secretaria de Fazenda pra solicitar os dados de conta pra fazer depósito (...)”.

Há informações de que Douglas Borba, o então Chefe da Casa Civil sempre falava em nome do Governador, conforme depoimento da servidora Márcia Pauli. Douglas Borba foi responsável indicar o grupo empresário para o qual foi direcionada a compra dos respiradores. Em seus pronunciamentos públicos, o governador CARLOS MOISÉS dava a entender que tinha conhecimento das tratativas para compras de insumos destinados ao combate à pandemia no estado.

AMÂNDIO JÚNIOR

Foi nomeado Chefe da Casa Civil do Governo de Santa Catarina logo após ato de exoneração de DOUGLAS BORBA (também investigado). Antes disso, foi Secretário Adjunto de Estado de Desenvolvimento Econômico e Sustentável de Santa Catarina no período de 02/01/2019 a 02/01/2020.

Segundo conversas mantidas entre os sócios MÁRCIO MENDONÇA e SAMUEL RODOVALHO no dia 08/04/2020, AMÂNDIO JÚNIOR teria solicitado “pedágio” de 3% do valor do contrato da compra dos respiradores, caso conseguisse evitar o cancelamento da compra pelo governo.

SANDRO YURI PINHEIRO

Exerceu a função de Diretor de Ciência, Tecnologia e Inovações da Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável de Santa Catarina, na ocasião em que AMÂNDIO JOÃO DA SILVA JÚNIOR era o Secretário Adjunto daquela pasta.

Com a assunção de AMÂNDIO à Chefia da Casa Civil do Governo de Santa Catarina, SANDRO passou a ocupar vaga de Assessor Especial na referida Secretaria de Estado. Havia inclusive um grupo de Whatsapp formado pelos empresários/sócios SAMUEL DE BRITO RODOVALHO e MÁRCIO MENDONÇA juntamente com AMÂNDIO JOÃO DA SILVA JÚNIOR e SANDRO YURI PINHEIRO.

Ao que parece, AMÂNDIO JÚNIOR articulava politicamente para influenciar no processo de compra de insumos para o combate à pandemia, inclusive a compra de respiradores, com indícios de que receberia comissão pela intermediação.

SANDRO YURI PINHEIRO mantinha relações de caráter comercial com os empresários MÁRCIO e SAMUEL ainda na constância do exercício de função no Governo do Estado de Santa Catarina.

 

Por Adelor Lessa 30/09/2020 - 07:25

David Coimbra, jornalista, trabalhou aqui em Criciúma na década de 90.
Na real, ele começou aqui como jornalista, vindo do Rio Grande com diploma ainda quentinho na mão.

Trabalhou alguns anos, foi embora, e depois voltou para implantar o jornalismo 24h na rádio Eldorado.

E retormou para o Rio Grande para se tornar uma das maiores expressões no jornalismo gaucho.

Hoje, é cronista destacado nacionalmente, autor de livros, colunista, apresentador de programa de radio na Gaúcha.

E mantêm uma paixão enorme por Criciúma.
Cada vez que falamos, ele diz que um dia ainda quer voltar a morar aqui.

Coisas de Criciúma, e dos seus encantos.
David escreveu ontem sobre amigos que perdeu por causa de política.

Um texto que recomenda a relfexão.
Especialmente no momento que vivemos.

David lembrou amizades de infância e acrescentou:

"Ainda mantenho contato com vários dos meus amigos de infância.
Tivemos trajetórias diferentes, temos histórias diferentes e, em muitos casos, pensamos de formas diferentes, mas a amizade continua firme e boa.
Em dois casos, porém, tive desentendimentos e me afastei de velhos amigos.
A política foi a origem dos atritos, mas não o motivo dos afastamentos.
A prova é que um caso ocorreu com um amigo de esquerda e o outro com amigos de direita.

Os amigos de direita começaram a espalhar fake news num grupo de WhatsApp a respeito de uma colega jornalista.     Pedi-lhes que não fizessem isso e dei os motivos: tratava-se de uma infâmia que atingia a família da minha colega, que é uma profissional correta, uma mãe zelosa e uma pessoa decente.
Eles prosseguiram com os ataques. Eu saí do grupo de WhatsApp.

Já o amigo de esquerda fez o que sempre fazem petistas e bolsonaristas quando não concordam com algo que ouvem ou leem: insinuou que eu estava emitindo determinada opinião para agradar a empresa na qual trabalho.

Não me importo quando este insulto parte de um leitor ou um ouvinte que nem conheço ou de um conhecido que é militante de partido, mas se isso vem de um amigo de infância, bem, aí há problemas sérios com nossa amizade. Decidi dar um tempo nas interações com meu amigo de esquerda".

E o arremate do texto é fatal :

"Repare que não fiquei chateado com meus amigos por razões políticas.
Fiquei chateado por coisas que eles fizeram por razões políticas.
Porque não me interessa se meu amigo gosta do Bolsonaro ou do Lula. A mim interessa se ele é uma pessoa leal e se seu afeto é genuíno.

O que estou dizendo é que a tão citada polarização política não é a causa real das divergências e das amarguras de hoje.
A causa real são os valores que as pessoas usam para avaliar o mundo e suas relações com as outras pessoas.
O que é mais importante para você? Uma ideia? Um partido? Uma causa? Uma religião?
A luta em favor dos desvalidos ou contra os preconceitos? Ou um amigo?"

E ponto.

Nada mais precisa ser dito.

Sábias palavras.
Pensa o que eu penso,  pensa como eu penso.

Pense nisso, reflita sobre isso ..

Por Adelor Lessa 29/09/2020 - 05:54 Atualizado em 29/09/2020 - 07:00

É fato que o processo de impeachment atrapalha de alguma forma o estado.

Há um ambiente de insegurança desde que o processo foi instalado e começou a ser votado o afastamento do Governador.

Mas, o culpado de tudo isso é o próprio Governo, e o Governador.

O processo é desdobrameto do que foi feito. Especialmente, do que teve de mal feito.

Ponteando a lista, os r$ 33 milhões colocados na compra fake de respiradores, de uma empresa de fundo de quintal do Rio de Janeiro, que o Tribunal de Contas orientou a não fazer porque daria problema.
Teve mais a licitação de r$ 80 milhões do hospital de campanha de Itajaí.

E chegou ao ponto de o secretário de estado que era "primeiro ministro" ser conduzido coercitivamente para depoimento na policia, e depois preso.

O atual governo virou em poucos meses um queijo suíço - cheio de furos.

A operação do Ministério Público com o Gaecco, e os procedimentos do Tribunal de Contas e do Tribunal de Justiça, confirmam isso.

Hoje, há dois processos de impeachment em andamento, e está vindo mais um.
O mais adiantado, trata do caso do aumento dado aos procuradores, que foi ilegal, e a sua concessão atropelou o Tribunal de Justiça e o Tribunal de Contas.

O governo do Comandante Moises buscou o isolamento e se colocou acima de tudo e de todos. Em alguns momentos, acima das leis e das regras.

Quando é dito que o Governador não atendia ninguém, não se trata da falta de aperto de mão, ou de cafezinho no fim da tarde

É que não deu ouvidos aos alertas sobre ilegalidades que estavam acontecendo.

Os mecanismos de controle de contas, gastos e atos, criados pelo próprio Governo Moises, foram descredenciados, desmoralizados e desmontados.

Os processos de impeachment que estão tramitando não foram feitos por deputados, nem por adversários políticos.

Foram feitos por advogados e empresários do estado, com base em dados, informações e revelações do Ministério Público, da policia, do Gaecco e do Tribunal de Contas.

A falta de capacidade e de conhecimento levou a tudo isso. Talvez, uma boa dose de deslumbre, que levou ao sentimento de poder absoluto.
E daí, aos desvios, os pés pelas mãos, as falhas graves, a ineficiência, e aos processos parados, ou refeitos várias vezes.

E tiveram a decisões equivocadas, algumas sem noção, que ameaçaram a economia do estado, como o aumento de tributos para o setor produtivo, especialmente o agro-negócio, que só não foi mantida por reação ruidosa de todos os cantos do estado.

Enfim, o que o Governo Moisés está passando, só tem um culpado - o próprio Governo de Moisés.
 

 

Por Adelor Lessa 28/09/2020 - 21:22 Atualizado em 28/09/2020 - 21:26

O candidato a prefeito de Içara, Alex Michels, PSD, anunciou hoje o nome da enfermeira Glicía Pagnan para comandar a Secretaria de Saúde se for eleito.

Ele justificou a escolha:

"Saúde é uma coisa muito séria e não pode ser usada para fazer politicagem. Político de carreira faz plano de governo, nós fazemos planejamento estratégico e a Glícia, com toda sua experiência e capacidade, não poderia ficar de fora. Ela é profissional de carreira do município e tem todas as qualidades para transformar a saúde pública de Içara mais humana, acolhedora e eficiente".

Na seqüência, ele lançou desafio aos outros candidatos - "Desafio que eles façam o mesmo, anunciem os seus secretários para a população saber como vocês pensam a saúde e possam escolher com transparência". 

 

Por Adelor Lessa 28/09/2020 - 21:07 Atualizado em 28/09/2020 - 21:08

A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, acaba de decidir contra o recurso impetrado pela assessoria jurídica do governador Carlos Moisés, que tentava a paralisação do processo de impeachment.

Pela decisão da ministra, está negado o seguimento da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental.

No despacho, a ministra, depois de negar o recurso, deu vista à Procuradoria Geral da República para fins de intimação.

Os advogados do Governador Carlos Moisés haviam feito pedido de concessão de liminar, o que levaria à suspensão do processo de impeachment em Santa Catarina e também em outros Estados, como o Rio de Janeiro.

A decisão acaba de ser publicada no Diário da Justiça: “Ante o exposto, forte nos arts. 485, IV e VI, do CPC, 1º, parágrafo único, I, e 4º, caput , da Lei nº 9.882/1999 e 21, § 1º, do RISTF, nego seguimento à presente arguição de descumprimento de preceito fundamental, prejudicado o exame do pedido de liminar.”

Havia a expectativa entre os aliados e assessores do Governador Moisés que a ministra Rosa Weber daria decisão favorável. Não se confirmou.

É mais um recurso negado, o que torna delicada a situação do Governador e da Vice, Daniela Reinert.

 

 

 

Por Adelor Lessa 28/09/2020 - 19:55 Atualizado em 28/09/2020 - 23:14

O governador Carlos Moisés confessou que esperava 18 votos para derrotar o seu afastamento para abertura de processo de impeachment na Assembléia.
“Nós fomos dormir com 18 votos e acordamos com apenas 6”, disse agora a pouco durante entrevista na NDTV, durante entrevista para os jornalistas Moacir Pereira, Paulo Alceu e Márcia Dutra.

Na votação do seu afastamento para seguimento do processo de impeachment, na semana passada, o Governador precisava de 14 votos contra (ou que que tivessem 27 a favor, somando com abstenção ou ausência).

Mas, teve 33 votos a favor do afastamento, uma abstenção e apenas 6 contra.

Ele disse que agora acredita que o tribunal misto, formado por cinco desembargadores e cinco deputados, acabe derrotando a tese do afastamento, revertendo a situação desfavorável de hoje.

Mas, ele descartou a possibilidade de renúncia, em qualquer circunstância.
“Essa palavra não existe para nós, nós não consideramos, até porque acreditamos que a situação que está aí não vai prosperar e que não há justa causa para afastamento ou impeachment”, acrescentou.

Moisés voltou a sustentar que o processo de impeachment é eminentemente político com objetivo de retirar o atual governo, e não apenas o governador.
"O que se percebe é que se trata de um movimento 100% político, porque não existe justa causa em nenhum dos dois processos de impeachment que estão em andamento na Assembleia. Não existiram erros do governo que possam justificar os pedidos de impeachment”, arrematou.

Sobre o caso dos respiradores, ele disse:
"Governador não compra, então não é responsável”.

 

Por Adelor Lessa 28/09/2020 - 16:23 Atualizado em 28/09/2020 - 16:25

Ricardo Beloli, dirigente municipal do PSL, um dos tradiconais articuladores políticos de Criciúma, está desde o fim de semana engajado na campanha a prefeito do coronel Cosme Manique Barreto, Podemos.

Belolinho foi a principal voz no PSL de Criciúma contra a aliança com o PL, e a indicação do médico Alisson Pires como candidato a vice de Julia Zanatta.

Ele já havia se movimentado contra a aliança que a direção estadual do PSL chegou a tratar com o PDT, para o partido indicar o vice de Rodrigo Minotto.

Daquela vez, deu certo.

Mas, no acordo com o PL, a sua resistência não foi suficiente.

O próprio médico Alisson Pires operou internamente pelo acordo com Julia Zanatta e para ser o candidato a vice.

Belolinho defendia a manutenção da candidatura de Alisson a prefeito, ou aliança com o coronel Cosme.

Com o encaminhamento feito pelo partido, ele tomou decisão de levar o seu grupo para a campanha de Cosme. 

No domingo, Beloli e Cosme cumpriram agenda juntos, e  ele de novo.

 

 

Por Adelor Lessa 28/09/2020 - 09:33 Atualizado em 28/09/2020 - 09:35

Morro Grande, no Extremo Sul Catarinense só tem um candidato a prefeito registrado. Um consenso colocou o ex-prefeito Clelio Daniel olivo, o Kéio (PP) na disputa deste ano. “Já estávamos em uma composição com PP, MDB e PSDB formalizada e por último se juntou a nós o PL. Sempre conversamos sobre as necessidades da cidade e as nossas ideias sempre convergiam do que Morro Grande realmente precisava”, salientou em entrevista ao Programa Adelor Lessa, da Rádio Som Maior.

Mesmo sendo o único candidato, Kéio diz que não se considera eleito. “É um trabalho intenso, ainda não em vejo prefeito, vou buscar o voto. Vamos fazer reuniões todas as semanas para que todos façam uma boa eleição, todos os partidos juntos”, destacou.

O candidato destacou alguns de seus planos a partir de 2021, enter eles, buscar que a JBS retome as atividades no município. “A Tramonto veio em uma gestão depois do meu mandato e foi uma coisa muito boa para Morro Grande e depois, infelizmente, acabou saindo. Tenho uma ligação forte com este ramo e vamos retomar a conversa com a JBS que ainda tem a unidade de ração na cidade e a empresa está paralisada. Vamos ver o que precisa, o que podemos oferecer. Vamos retomar de imediato estes contatos. Tem a agricultura que também é o nosso carro-chefe. Vamos incentivar todos. A ligação de Morro Grande com a SC-285, em Timbé do Sul, que encurtará a nossa distância. Este é um dos nossos projetos de infraestrutura, junto com outros”, pontuou.

 

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