O dia foi de manifestações na região, em Criciúma, Araranguá, de servidores públicos e lideranças contra os cortes nas dotações para a educação, manifestações que seguiram pelo país afora. Primeira manifestação de peso desde a posse de Jair Bolsonaro, que reagiu pesado. O ministro da Educação foi no Congresso também. O ambiente é tenso dentro do governo. Esse enfrentamento com os servidores, professores, com alunos e com aqueles que entendem que não deve cortar recursos, independente do fato, esse enfrentamento no momento em que a economia está travada e tem que aprovar a reforma da Previdência, não parece o mais adequado. Não é bom para a tranquilidade que o país precisa.
Foi lido há pouco na comissão especial da Alesc o relatório que ele apresentou pela apresentação da reforma do governo Moisés, foram várias emendas, a deputada Luciane Carminatti reclamou que não foi incluída a emenda de um fundo para a Cultura, a reforma administrativa encaminhada pelo governador está em princípio com uma predisposição de aprovação. É bem provável que a reforma seja aprovada sem sobressaltos. O relatório do deputado Vampiro foi lido e aprovado com elogios.
O deputado Vampiro é do MDB, e o MDB foi sacudido com a informação de que vira partido da base do governo Moisés. O jornalista Marcelo Lula, de Chapecó, que é bem informado na Capital, informou hoje à tarde que o MDB fez reuniões ontem à noite para fechar negociações e bater o martelo para entrar na base de apoio ao governador na Alesc. Isso seria uma posição política, não implicaria na nomeação de representantes para o primeiro escalação. Mas votaria com o governo. Seria uma contrariedade à decisão da Executiva Estadual, assinada pelo presidente Mauro Mariani, de que o MDB seria oposição ao governo Moisés. De certa forma, atende não participando do governo mas votará com o governo na Alesc.
Mas o deputado Vampiro me disse que não é bem assim, que a sigla vai continuar independente em relação ao governo mas com predisposição de votar alguns projetos. Trocando em miúdos, está muito próximo do governo, não conseguiu ficar nem seis meses fora.
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