Clésio Salvaro continua sendo o “number one” de Criciúma e região para eleição de 2022.
Ele ainda não se assume candidato a governador, ou a vice, e faz bem.
Como é prefeito, se disser agora que está buscando candidatura e depois não conseguir, vai contabilizar uma derrota política de graça.
Mas, Clésio já moldou o discurso.
Antes, dizia que cumpriria o mandato de prefeito até último dia.
Agora, diz que o seu foco é Criciúma, com os desafios da hora.
Isso hoje. Amanhã, vai depender das circunstâncias de amanhã.
Para a eleição majoritária, governador ou vice, Criciúma e região ainda tem Jorge Boeira, Daniel Freitas e Geovânia de Sá.
Jorge, que está no PP, depende de Esperidião Amin (do seu projeto e sua vontade).
Amin não é presidente do partido, mas dá as tintas, define o norte.
Se estiver mesmo decidido, talvez Boeira tenha que trocar de partido para viabilizar o projeto de candidatura a governador (ou vice).
Geovânia depende de Clésio. Os dois são os principais ativos eleitorais do PSDB catarinense.
Se ele não disputar ano que vem, ela passa a ser excelente opção para compor de vice com qualquer um dos candidatos.
Daniel, depende da chapa bolsonarista que será montada.
Ele pode ser ótima opção para vice de Jorginho Mello, por exemplo.
Vai depender das outras articulações (e alianças) que Jorginho venha a fazer, que envolvam vagas na chapa.
O que é certo é que a região está mobilizada, a conversa está na rua, e em todas as reuniões formais e informais do setor produtivo, sobre eleger um governador ou vice em 2022.
A região até hoje não elegeu um governador do estado.
Para eleição de deputado estadual o quadro é diferente.
Já tem 15 em campo.
Poucos definidos mesmo. Maioria, ainda especulação. O número pode aumentar (diminuir é improvável).
Definidos, fato consumado:
Deputado Jessé Lopes (PSL, a caminho do PTB), deputado Rodrigo Minotto (PDT) e deputado Júlio Garcia (PSD), candidatos a reeleição, e Márcio Búrigo (PL), ex-prefeito de Criciúma.
Prováveis:
Valmir Comin (PP), Júlio Bittencourt (PT), Giovana Mondardo (PCdoB), Fábio Brezola (PSB), Júlio Kaminski (PSL), Camila do Nascimento (PODEMOS), Lisi Tuon (DEM), Eduardo Moreira ou Dr Aníbal, ou os dois (MDB).
São 12 ou 13, dependente do MDB.
Ainda vão entrar na lista os nomes do PSDB
Tem cinco pré-candidatos, o partido deve escolher dois, mas há movimentos internos para ficar só um. Estão no páreo: Arleu da Silveira, Dóia Guglielmi, Aroldinho Frigo, Acélio Casagrande e Cleiton Salvaro.
Sobe para 14 ou 16
Existe ainda a possibilidade de o vice-prefeito Ricardo Fabris (PSD) disputar a eleição para deputado estadual, se o prefeito Salvaro não renunciar para disputar o governo.
O número então pode subir para 16.
São muitos nomes. A região corre o risco de “espalhar" os votos e acabar potencializando poucos para uma cadeira na Assembleia Legislativa.
Fazer uma boa “bancada" de deputados da região é importante.
Não resolve tudo o que se precisa.
Mas, ajuda muito.
Principalmente se não tiver governador ou vice.
A representação política tende a fortalecer e facilitar o fluxo de projetos nas instâncias de poder do estado.
Hoje, a região tem oito deputados de todo o grande Sul, mas só de Criciúma e o seu entorno são cinco (Vampiro, Júlio Garcia, Minotto, Jessé e Ada de Luca).
A partir do trabalho de todos eles, por exemplo, que foi destravado o processo do Centro de Inovação de Criciúma e assegurados os recursos para as obras, que vão ter início durante agosto (finalmente !!!).
Outras ações e obras foram encaminhadas, além do Centro de Inovação.
A mostrar a importância também de uma boa representação parlamentar.
E por isso, tem que cuidar para não ter candidato demais..