O debate desta sexta-feira com os candidatos a prefeito de Criciúma, o segundo feito pela Som Maior nesta campanha, foi o melhor, e de melhor conteúdo.
Tinha um clima de tensão no ar, o que é compreensível, pelo avançar da campanha, mas tudo bem encaminhado.

Os candidatos trataram a rigor de tudo o que está na voz das ruas e na cabeça das pessoas, de praticamente tudo o que incomoda as pessoas.
Como trataram, é outra questão!

Os candidatos foram provocados a falar sobre transporte coletivo, e da necessidade de mudar o modelo.

Foram provocados a falar da Operação Caronte do Gaeco, que trata do caso das funerárias, que já prendeu 17 pessoas, incluindo o prefeito Clésio Salvaro e outras autoridades, empresários e profissionais liberais.
Estavam todos os candidatos pisando em ovos, tratando no entorno.
Mas, se trata do principal assunto de momento na cidade, envolvendo a prefeitura, que é foco na eleição.
Afinal, é o primeiro caso da história de Criciúma que um prefeito é preso no exercício do mandato, por denúncia de corrupção feita formalmente pelo Ministério Público, depois de dois anos de investigações.
Denúncia escrita em 301 paginas, carregada de fatos, circunstâncias e depoimentos.

Se não estivéssemos em ambiente de eleição, se os atores envolvidos não fossem estes, e não fosse em Criciúma, o caso teria outro tratamento, outra repercussão.

Aqui, de um lado, parece que tem medo de tratar do assunto, e, de outro lado, fizeram do limão uma boa limonada.
E isso está influenciando diretamente no ambiente da campanha.

Abaixo, íntegra do comentário feito na rádio Som Maior sobre o debate, no programa Ponto Final:

O desembargador Antônio Zoldan da Veiga, da Quinta Câmara do Tribunal de Justiça, pediu vista quando estava ainda no julgamento dos presos na primeira etapa da Oepração Caronte, dia 5 agosto. Jeferson Monteiro, Bruno Ferreira e os outros 5. Eles estão pedindo revogação das prisões.
Na semana passada, o mesmo desembargador Zoldan pediu vista no julgamento do prefeito Clesio Salvaro e os que foram presos com ele na segunda etapa da Operação, na semana passada.  

Os julgamentos devem ser incluídos na pauta da sessão virtual da quinta-feira da próxima semana.

Enquanto isso, Clesio, Jeferson, Bruno e os outros 14 continuam presos. Um deles, em prisão domiciliar.

No entorno do prefeito, o entendimento predominante é que vai perder do Tribunal de Justiça, que deve manter a prisão, mas tem chance de ter recurso aceito no Superior Tribunal de Justiça, e conseguir liberdade.

Abaixo, comentário com mais detalhes e informações feito na rádio Som Maior, programa Ponto Final.

O Ministério Público se manifestou hoje à tarde no processo pela confirmação da prisão do prefeito Clesio Salvaro e dos outros nove que foram presos na semana passada, na segunda etapa da Operação Caronte, que apura irregularidades e corrupção nos contratos da prefeitura de Criciúma com as funerárias que passaram a ter exclusividade para operação na cidade.

O MP também sustentou posição contra revogação das sete prisões, feitas no dia 5 de agosto, primeira etapa da Operação Caronte.

Entre os presos estão o advogado Jefferson Monteiro e o ex-secretário municipal de assistência social, Bruno Ferreira.

Nesta quinta-feira, a partir de 9h, a Quinta Câmara Criminal do Tribunal de Justiça vai fazer julgamento da confirmação ou não da prisão do prefeito Salvaro e dos outros nove presos na semana passada, e do pedido de revogação das prisões dos que foram recolhidos no dia 5 de agosto. 

O procurador geral de Justiça, que é o chefe do Ministério Público no estado, Fábio Trajano, é quem fará sustentação oral na sessão pelo Ministério Público. Não é comum o próprio chefe do MP fazer sustentação.

Os advogados dos presos terão espaço para também fazer sustentação oral. Vários estão "escalados".

Abaixo, comentário com mais detalhes sobre o assunto, feito na rádio Som Maior, programa Ponto Final, e também sobre a vinda do secretário de saúde do estado à Criciúma nesta quinta-feira. 

Os três desembargadores com direito a voto na Quinta Câmara Criminal do Tribunal de Justiça para confirmar ou não a prisão do prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, já registraram os seus votos. Deu 3 x 0 para o prefeito continuar preso.

O último que deu seu voto, na segunda-feira, foi o desembargador Antônio Zoldan da Veiga.

Ele fez pedido vista na quinta-feira, dia 5, quando já estava em processo de votação, em reunião virtual.

Naquele momento, já tinham votado a desembargadora Cintia Scheffer, relatora, e o desembargador Luiz Cesar Schweitzer.

A desembargadora Cintia foi quem assinou a decisão pela prisão.

Com o pedido de vista, o assunto foi automaticamente pautado para sessão de amanhã, que será presencial e deverá se estender durante todo o dia, a partir de 9h, porque tem outros assuntos na pauta.

No caso de Salvaro, será aberto espaço para as sustentações orais pelos advogados.

A rigor, os desembargadores podem mudar o entendimento (e o voto) durante o julgamento de amanhã, depois da sustenção oral dos advogados. Mas, não é a tendência.

Amanhã, a Quinta Câmara do Tribunal tem duas decisões importantes, que vão impactar em Criciúma.

A primeira, pela manhã, sobre o pedido de revogação de prisão das pessoas que foram presos no dia 5 de agosto na primeira etapa da Operação Caronte (caso das funerárias). Inclui o advogado Jeferson Monteiro e o ex-secretário de assistência social de Criciúma, Burno Ferreira.

À tarde, decisão sobre a confirmação ou não da prisão do prefeito Salvaro e os outros 9 que foram pesos no dia 3, terça-feira da semana passada, da segunda etapa da Operação Caronte.

O fato novo no "caso das funerárias" não é exatamente uma delação, mas parece que é. Pelo seu conteúdo

O advogado Jeferson Monteiro foi um dos primeiros presos, e o prefeito Clesio Salvaro foi preso na semana passada. no âmbito da operação que investiga corrupção, entre outros crimes, nos contratos assinados pela prefeitura com 4 funerárias que passaram a ter exclusividade no mercado de Criciuma.

Jeferson fez a declaração a partir do vídeo gravado por Salvaro sobre a prisão.

Declaração foi escrita e anexada hoje nos autos.

Na declaração, Jeferson começa dizendo que repudia o conteúdo do vídeo, que salvaro tenta se vitimizar, e que tem proposito eleitoreiro.
Mais adiante, afirma que ele desrespeita o judiciário com as declarações que fez e por fim assegura que Salvaro  é pleno conhecer dos fatos que estão sendo apurados.

Isso vai render!
Como disse, não é uma delação, mas parece que é!

Abaixo, o comentário completo feito na rádio Som Maior, programa Ponto Final:

Que ritmo que deram na campanha eleitoral em Criciúma! Que clima!

O momento é para tratar da cidade, de como fazer melhor, do que pode e deve ser feito.
Campanha eleitoral é momento para arrancar compromissos com obras e projetos.

O ambiente de guerra, de vingança, de ódio, que está na rua, não é bom para a cidade.
Num clima assim, não vai sair coisa boa!

É preciso distensionar!
É preciso baixar a guarda!

O que é da justiça, é com a Justiça, que seja tratado lá, na instância judicial.

O que deveria estar em curso era uma disputa de projetos para a cidade.
Não pode ser uma briga pessoal ou de grupos.
Não pode ser a vingança deste contra aquele.

Isso não vai fazer a cidade melhor.
Isso não vai construir pontes, nem concluir obras, nem desenvolver projetos, nem reformar escolas.

Chega!  Passou do ponto!
Daqui a pouco vão estar fazendo duelo em praça pública!

É preciso que se respeitem, embora não se gostem, ou não se suportem.
Principalmente, é imperioso que respeitem a cidade e o cidadão pagador de impostos!

O relator do caso das funerárias do Superior Tribunal de Justiça, ministro Reynaldo Fonseca, negou pedido de liminar feito por Juliano da Silva Deolindo, advogado da secretaria de assistência social da prefeitura de Criciúma, preso na terça-feira, junto com o prefeito Clesio Salvaro.

É o terceiro recurso de presos no caso das funerárias negado pelo STJ. Decisão foi publicada ontem à noite.

Os primeiros foram do advogado Jeferson Monteiro e do ex-secretário de assistência social, Bruno Ferreira.

Ao todo, são 17 presos no caso das funerárias. No dia 5 de agosto, na primeira etapa da Operação Caronte, foram presas 7 pessoas. Na última terça-feira, mais 10.

Na próxima quinta-feira, dia 12, a Quinta Câmara Criminal do Tribunal de Justiça deve julgar dos pedidos de revogação das prisões dos primeiros 7 presos, e a cofirmação ou não da prisão do prefeito Clésio Salvaro e os outros 9 presos na última terça-feira.

Criciúma fecha uma das suas semanas mais movimentadas, mais polêmicas e mais aquecidas.

A prisão do prefeito Clesio Salvaro deixou a cidade em ebulição, colocou tudo de pernas para o ar!

Mas, chama a atenção a reação pela prisão do prefeito.
Seja no ambiente politico, ou fora dele, a marca é a desinformação. E a falta de interesse em saber os por quês.
As pessoas tem opinião, contra ou a favor, sem conhecer os fatos, e sem demonstrar interesse em saber deles.

E ai, se ouve de tudo
Por exemplo:
Ja ouvi que o Gaeco, que fez denúncia e pediu prisão do prefeito, é montado pelo Governador, com amigos e aliados.
Bobagem. Nada a ver.
Equipe do Gaeco é montada pelo Ministério Público. Diretamente pelo chefe do MP no estado e pelos coordenadores do Gaeco, que são definidos por ele, chefe do MP. Não passa nada pelo Governo, nem pelo governador.
E funciona assim faz 20 anos. Tem gente no Gaeco que está lá faz 10 anos.

Eu tinha partes, trechos, da denúncia do Ministério Público e da decisão do Tribunal de Justiça que determinou as prisões.

Hoje, parei para ler tudo.

A denúncia do MP tem 301 páginas.   A decisão da desembargadora, tem 36.

Li na decisão da desembargadora que as investigações no caso das funerárias vem sendo feitas desde 2021.  E desde lá tem conversas de envolvidos são interceptadas.

Quantos vão parar para ler as quase 350 paginas, somando denúncia do MP e decisão do TJ.

Além disso, são documentos técnicos, com termos e formas de tratar que não são de fácil entendimento.

Mas, Criciúma merece informação. Informações claras, completas, esclarecedoras.
A cidade está em ebulição!

Quem tem responsabilidades em tudo isso, e por tudo isso, tem o compromisso, em respeito à cidade, de dar detalhes.

Para que não sejam formadas opiniões e posições pelo que dizem, ou pelas narrativas montadas.

Abaixo, comentário completo, com mais detalhes, feito no programa Ponto Final, na rádio Som Maior:

A força e o prestigio de Clésio Salvaro são evidentes, todo o tempo, em qualquer situação.

Outro politico preso por solicitação Ministério Público, em decisão do Tribunal de Justiça, por acusação de corrupção, organização criminosa, fraude em licitações, estaria "apanhando".
Mas, como tenho dito, com Clésio é diferente. Porque ele é forte, é o Bolsonaro local.
Quando ele foi preso, o que as pessoas perguntavam era:
Mas ele fica inelegível? Nào poderá mais ser candidato?

Adversário que jogar de leve com Salvaro, pisando em ovos, será engolido com farinha!

Clesio ja teve nos seus mandatos na Prefeitura de Criciuma outras denúncias e outras ações do Gaeco, por corrupção e irregularidades outras.
Já teve secretário denunciado, processado, condenado e preso por corrupção.

Abaixo, comentário feito no programa Ponto Final, rádio Som Maior:

Quando o desembargador Antônio Zoldan pediu vista no julgamento da manutenção ou não da prisão do prefeito Clesio Salvaro (e dos outros nove presos no dia 3, terça-feira), dois desembargadores já tinham registrado seus votos, Cintia Scheffer e Luiz Cesar Schweitzer. Os dois votaram pela mantenção da prisão.

Quer dizer que hoje a votação está 2 x 0 pela manutenção da prisão, do total de 3 votos possíveis.

No sistema consta apenas que teve pedido de vista e que a votação foi adiada. Mas, pela apuração feita, Cintia e Schweitzer já tinha votado pela manutenção.

A desembargadora Cintia foi quem deu sentença para as prisões, acatando pedido do Ministério Público de Santa Catarina.

Mas, ela encaminhou a decisão para julgamento (ratificiação ou não) da Quinta Câmara Criminal.

A Câmara Criminal tem quatro membros, mas três votam.

O pedido de vista de Zoldan sinaliza para abertura de divergência em relação à decisão da desembargadora, e o seu voto.

Quando o assunto for reinserido na pauta, e levado o julgamento (provavelmente no dia 12), Zoldan vai trazer o voto e a fundamentação.

Se for realmente divergente, pela revogação da prisão, os outros dois que já votaram podem se dar por convencidos e mudar o voto. Ou não.

O proprio Zoldan pode, depois de avaliar com mais tempo, votar também pela manutenção da prisão.

De qualquer forma, a tendência é que a votação termine 2 x 1. Para um lado, ou outro.

Por fim, prefeito Salvaro ficará pelo menos mais uma semana preso.

Expectativa na cidade de Criciúma é para o julgamento desta quinta-feira, no Tribunal de Justiça, se mantêm ou não a prisão do prefeito Clésio Salvaro (PSD).

Três desembargadores vão votar. A desembargadora relatora, Cintia Scheffer, e mais dois.

O julgamento é virtual. O material está disponível para os desembargadores, que podem votar separadamente até 9h.

 Se o prefeito Salvaro for liberado, a cidade ainda está tomada por um clima muito passional, e o reflexo na eleição de outubro pode ser semelhante ao da facada no ex-Presidente Bolsonaro, na campanha de 2018.

Se não liberar, pode mudar o clima, reduzindo o calor da paixão, e ter espaço para falar mais da denúncia do Ministério Público, do que foi apurado, das denuncias, etc e tal.

Mais detalhes no comentário abaixo, feito no programa Ponto Final, rádio Som Maior:

Hoje foi escrito capítulo novo na história de Criciúma, que trata do primeiro prefeito preso no exercício do mandato.

Clésio Salvaro foi preso pela manha, na sua residência, na segunda etapa da operação que apura corrupção nos contratos firmados pela prefeitura com funerárias.

Ricardo Fabris, o vice, foi empossado como prefeito no fim da tarde.

Clésio é do PSD, Fabris do MDB. Então, o MDB volta a comandar a prefeitura de Criciúma, não se sabe por quanto tempo.

O pedido de prisão foi feito pelo Ministério Público Estadual e autorizado pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina, como resultado de investigações e operações que se arrastam desde 2021.

A politização do caso e o que pode acontecer daqui em diante no comentário abaixo, feito no programa Ponto Final, na rádio Som Maior:

Na pesquisa do Instituto IPC, realizada de sexta-feira a domingo, em Criciúma, foi apurada a intenção de voto do eleitor sobre a disputa pela prefeitura de Criciúma.

Foi a segunda pesquisa desde que os candidtos foram oficializados.

Ricardo Guidi mantêm a liderança, mas diminuiu a vantagem sobre Vagner Espíndola.

Na pesquisa anterior, em 10 de agosto, também na estimulada Guidi tinha 44,2% e Vaguinho 28,1%. 

Os dois candidatos polarizam o cenário eleitoral de Criciúma.

Confira os números da pesquisa:

Estimulada: nessa pesquisa o entrevistado respondeu a seguinte pergunta: "Se a eleição para PREFEITO e VICE-PREFEITO DE CRICIÚMA fosse hoje, e os candidatos fossem estes, em quem você votaria?".

Espontânea: O eleitor respondeu a seguinte pergunta: "Se a eleição para PREFEITO DE CRICIÚMA fosse hoje, em quem você votaria?"

Rejeição: O eleitor respondeu a seguinte pergunta: "Se a eleição para PREFEITO e VICE-PREFEITO DE CRICIÚMA fosse hoje, e os candidatos fossem estes, em quem você NÃO VOTARIA de jeito nenhum?"

Pesquisa é fotografia de momento, não é antecipação de resultado.

A melhor análise de pesquisa é sobre o movimento, não a exatidão de números.

Eu não faço pesquisa, nem a rádio Som Maior, nem o 4oito.

Instituto IPC é quem faz para a Som Maior e o 4oito, faz mais de 20 anos, e tem histórico de 100% de acertos em Criciúma.

A pesquisa de hoje mostra que a eleição está polarizada entre Guidi e Vaguinho, como era previsto.

Mostra ainda que Ricardo Guidi (PL) desceu e que Vaguinho (PSD) subiu, comparando com a pesquisa anterior, em 10 de agosto.

Mas, quais fatores podem explicar tal oscilação?
Sempre disse que o jogo com Vaguinho seria outro, porque Vaguinho é mais leve.
Sempre disse que o Clesio Salvaro é muito forte politicamente (tenho dito que ele é o Bolsonaro local),  e ele mergulhou na campanha, foi para as ruas.
Guidi é político que já tem trajetória, tem o apoio de Jorginho e Bolsonaro (que não desceram ainda para a campanha), faz a vinculação com a historia do seu pai, Altair Guidi, que também foi politico muito forte, e conta com o inevitável desgaste de tanto tempo de poder de Salvaro.

Mesmo com a oscilação apontada pelo IPC, no entanto, Guidi segue na frente, mantêm a liderança.
Os próximos movimentos, e fatos, vão definir o clima e o ambiente da campanha.
Mas, como previsto, vamos ter uma eleição eletrizante em Criciúma!

Como o Partido Novo não tem candidato a prefeito em Criciúma, os candidatos a vereador estão liberados para apoiar quem entender melhor.

Ontem, sete dos nove candidatos a vereador do partido fizeram ato com Ricardo Guidi (PL) e anunciaram apoio para sua candidatura.

Os outros dois, de acordo com o presidente do Novo, Ricardo Althoff, optaram por ficar independentes.

Fecharam com Guidi: Ademir Da Silva, Guilherme Longo Triches, Jonas Jadovski, Lindomar Pinto, Maria Leonete Ouriques Honorato, Mateus Gazzola e Tania Mastella Custodio.

Permanecem independentes:  Marcelo Gollen e Lane Mendes.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, virá nesta quarta-feira à Morro da Fumaça para dar apoio ao candidato do partido a prefeito, Ricardo Pacagnan.

Eduardo vem à região com a deputada federal Julia Zanatta (PL), sua amiga pessoal.

Ele chegará 10h e fará uma caminhada no centro da cidade com Pacagnan, o vice, Rudi Guollo (MDB), e os candidatos a vereador da coligação.

Hoje, ele fez campanha em Balneário Camboriú, onde o seu irmão, Jair Renan, é candidato a vereador.

No sul do estado, o deputado também estará nesta quarta-feira em Tubarão e Braço do Norte.

O seu pai, Jair Bolsonaro, estará em Criciúma na primeira semana de setembro para apoiar o candidato a prefeito Ricardo Guidi (PL).

O vice-prefeito Ricardo Fabris (MDB) não será mais candidato a vereador em Criciúma.

Ele acabou de confirmar que já comunicou a decisão ao partido.

Disse que, apesar de estar convencido que teria reais possibilidades de sucesso, não é a eleição que gostaria.
Se considera preparado para outro desafio, mas as escolhas não foram como imaginou.

Fabris tentou articular candidatura a prefeito, mas não conseguiu.

Ele vinha há vários dias fazendo reflexão a respeito. Não estava feliz.

No fim de semana, bateu o martelo.

"Faço uma escolha com a força da minha Fé", comentou.

Fabris foi vereador, presidente da Câmara e vice-prefeito por dois mandatos.

Abaixo, comentário feito no programa Ponto Final. na rádio Som Maior:

O juiz Roque Lopedote, da segunda vara da comarca, decidiu pela revogação da prisão preventiva do ex-prefeito de Urussanga, Gustavo Cancellier.

O ex-prefeito terá que pagar fiança de R$ 56.320,00, fixada pelo juiz, e usar tornozeleira eletrônica pelo período mínimo de seis meses.

Além disso, pelas medidas cautelares estabelecidas pelo juiz da comarca, Cancellier também está proibido de manter contato com as testemunhas de acusação do processo em que está inserido, nem participar de reunião, comício ou qualquer outrio ato de cunto político-partidário.

O ex-prefeito foi preso em abril deste ano, na âmbito da Operacão Terra Nostra, que apurou corrupção no seu governo.

Em julho ele renunciou o mandato.

Na decisão de hoje, assinada no final da tarde, o juíz Roque Lopedote considera que os riscos apontados, que justificaram a sua prisão, já não exigem a cautelar tão "gravosa".  Mas, para evitar o risco de nova "reiteração delitiva", impôs outras medidas cautelares, que entende adequadas para a situação de momento.

Cancellier estava preso em Joinville. Neste sábado, já deverá estar na sua casa, em Urussanga.

A partir de agora, vai se defender em liberdade na ação judicial que está em curso.

Cheiro de traição no ar. Candidatos a vereador já estão fazendo campanhas "solteiras", sem o número do candidato a prefeito.

E no balanço da semana, destaque para a denúncia do Ministério Público contra o prefeito Salvaro e outros envolvidos na Operação do Gaeco sobre ilicitudes nos contratos com funerárias.

Mas, depois disso, o que vem pela frente?

O que está previsto para a próxima semana, especialmente do Tribunal de Justiça?

Detalhes no comentário feito na rádio Som Maior, reproduzido abaixo:

O prefeito Clésio Salvaro (PSD) foi denunciado pelo Ministério Público por organização criminosa e fraude em licitações, como desdobramento da Operação do Gaeco.

Denúncia foi feita no processo sobre o caso que já tramita no Tribunal de Justiça.

Também foram denunciados todos os envolvidos que foram presos no dia da operação, no dia 5 de agosto, e outros que são investigados.

A denúncia foi feita com amparo no procedimento de investigação criminal e nos autos de medidas cautelares pessoais, reais e probatórias.

No dia 5 de agosto, a operação do Gaeco cumpriu sete mandados de prisão e 40 de busca e apreensão.

Entre os presos, estava o ex-secretário de Assistência Social da prefeitura, Bruno Ferreira, e o advogado Jefferson Monteiro.

Entre os mandados de busca, o prefeito Salvaro foi alvo na sua casa e no gabinete, na prefeitura.

O ex-secretário de Desenvolvimento Econômico, Aldinei Poteleck, e o vereador Daniel Antunes, também foram alcançados pelos mandados de busca.

O foco da operação foi a prestação de serviços funerários em Criciúma depois da criação de Central Funerária e a relação de empresários do setor com pessoas ligadas à prefeitura.

Todos que foram presos continuam recolhidos no presídio Santa Augusta. Eles entraram com pedido de relaxamento de prisão, que está pautado para julgamento na próxima semana, dia 29, pelo Tribunal de Justiça.