Amanhã, em Curitiba, o Criciúma enfrenta o Atlético Paranaense pela segunda rodada do Brasileirão. Um desafio enorme, diante de um dos favoritos ao título — um time jovem, veloz, intenso e com nomes experientes como Alan Kardec no comando de ataque.
Mas o que preocupa mesmo o torcedor carvoeiro é a possível ausência de Felipe Matheus. Justo agora que ele voltou a brilhar, a ser protagonista, pode desfalcar o time num jogo tão importante. Dor de cabeça para Zé Ricardo e tensão para quem carrega o Tigre no coração.
O momento pede mais do que tática. Pede alma. Pede raça. Pede a volta de uma identidade que foi construída com suor, de 2021 a 2024, e que hoje parece ter se perdido no caminho. O Criciúma precisa voltar a ser aquele time competitivo, intenso, corajoso — o time que ninguém queria enfrentar.
Esse jogo é sobre resiliência. É sobre saber sofrer e aproveitar cada espaço. Fechar a casinha, povoar o meio, arrancar um contra-ataque e, quem sabe, arrancar um sorriso da torcida.
Não tomar gol já é vitória. Mas mais do que isso: mostrar vontade, mostrar que o espírito carvoeiro ainda vive.
E que a diretoria entenda de uma vez por todas: ou se reforça esse elenco, ou os sonhos da Série B ficam pelo caminho.
O torcedor não quer espetáculo. Quer entrega. Quer olhar pra TV, ou para o estádio, e reconhecer o Criciúma em campo.
Amanhã é dia de Tigre, e o torcedor deseja ver outra postura em campo !