Todos sabem do meu perfil crítico e a crítica só existe diante de uma falha.
Só que, mais importante do que apontar erros, é entregar soluções.
Vou começar a abordar pontos que devem ser levados em consideração pela nova gestão, se esta estiver realmente disposta a mudar o clube de verdade!
O primeiro ponto a ser abordado é: RESPONSABILIDADE SOCIAL
Existem dois lados em relação a isso:
- O quanto o clube pode ajudar a sociedade;
- O quanto o clube pode ganhar com isso.
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No caso do Criciúma Esporte Clube, nenhum dos dois pontos é explorado.
O clube é pouco engajado em causas sociais. Quando fez, não foi o protagonista. Exemplo: Drive-thru das cestas básicas com a Unesc e Drive-thru da paella da Abadeus!
Mesmo com o clube em baixa, ainda é uma referência. Pode ser explorado muito mais e ser muito mais significativo para a cidade.
Um grande exemplo da inércia do clube: NENHUMA abordagem sobre o maior assalto do estado que aconteceu semana passada!
O que o Criciúma pode ganhar com isso?
O presidente sempre cobrou por apoio! Seja do empresariado ou dos torcedores. Mas como cobrar quando você não devolve nada? Como assim? É isso mesmo! Em toda negociação você precisa entregar contrapartidas se quiser que as pessoas se engajem no seu projeto. A responsabilidade social é uma dessas contrapartidas que o clube pode oferecer.
Um clube que é engajado em causas nobres é bem visto perante a sociedade. Quando você é bem visto, você tem respaldo! Por isso que o marketing também está atrelado a essas questões. Isso é normal.
"A responsabilidade social empresarial tem relação com a valorização da empresa. Portanto, a causa pode ser a mais importante que for, mas se o clube não enxergar nela potencial de valorização da sua imagem e de sua marca, ela provavelmente não acontecerá. Nesse sentido, responsabilidade social e marketing se misturam em estratégias de gestão, pois essas ações atraem recursos – ou, pelo menos, não geram grandes gastos – e fortalecem a marca, aliando retorno social com retorno financeiro (TEODÓSIO; COMINI, 2012).
Ou seja, se a nova gestão realmente quiser respaldo de toda a região, deve obrigatoriamente se preocupar em ser atuante na sociedade. Estando em contrato o não!