Em tempos em que conferir a hora certa no telefone celular é o mais comum, até os relógios de pulso contam com menos adesão. Mas os relógios nas ruas sempre foram referenciais nas cidades. Criciúma tem os seus digitais, alguns na Avenida Centenário, um que outro em outra parte, mas invariavelmente ao sabor dos desajustes, do clima, dos problemas de manutenção. Tanto que houve tempos em que a prefeitura - não faz muito - pensou em alguns projetos para terceirizar esses equipamentos.
Mas hoje, do visual privilegiado que nos confere a nova sede da Som Maior - altos do Edifício Due Fratelli, rua Marcos Rovaris - espiamos aqui da nossa redação dois relógios que são símbolos da cidade. Um deles, o da torre da Igreja Assembleia de Deus, aquele com o qual todos nós, de dentro dos nossos carros, nos deparamos quando estamos na Rua Marechal Deodoro na esquina com a Avenida Centenário. É um relógio histórico. Hoje, às 13h05min, resolvi clicá-lo daqui, da redação do 4oito e da Som Maior. Lá estava ele, pontual, 13h05min. Para vê-lo, daqui de onde estamos, basta uma leve inclinação à esquerda.
Bem, olhando à frente, temos o visual da Praça Nereu Ramos, um tanto que encoberta, mas vemos a torre da Catedral São José. Bonita, muito bem conservada, bem cuidada mesmo. Mas estava com um problema. Também às 13h05min, flagramos o seu relógio informando 12h54min. Logo, estava 11 minutos atrasado. Alô, Diocese! Vale aquela espiada para acertar os ponteiros por aí.
E viva os relógios de rua! Os pontuais e os não tão pontuais.