Eram 16h29min desta sexta-feira, 10. Passei na Avenida Centenário, costeando o Terminal Central, ali pelo lado do Bistek Supermercados. A fila de carros era grande. Deu tempo de parar e dar uma boa observada no interior do terminal, em dois pontos. Perto da Casa do Ferroviário e defronte à praça Maria Rodrigues. Dos dois pontos, o mesmo e preocupante visual: muita gente.
Filas grandes, em horário no qual os ônibus ainda não voltaram a operar. São os minutos finais de uma das janelas de vácuo no transporte coletivo, que segue operando com três faixas. De segunda a sexta-feira, é possível usar os ônibus em Criciúma das 6h20min às 8h40min, 11h20min às 13h30min e das 16h32min às 19h40min. Isso conforme a grade oferecida hoje pela Associação Criciumense de Transporte Urbano (ACTU) em seu site.
Certo. Voltamos às filas. Fui testemunha, as fotos da parte externa do Terminal Central que ilustram essa postagem provam. A plataforma estava cheia. Dezenas e dezenas em cada uma das várias filas. Muita gente mesmo. Mesmo à distância, difícil acreditar que todos os parâmetros de distanciamento social estivessem sendo cumpridos.
E dentro dos ônibus? Recebemos diariamente relatos de viagens com mais gente que o razoável. Sempre que abordada, a ACTU nega. Mas são vários usuários reclamando. Um deles nos mandou inclusive a foto abaixo, de uma das viagens do Amarelinho em Criciúma nesta semana.
Para quem reclama de falta de fiscalização, duas lembranças: Criciúma ativou hoje o WhatsApp para encaminhar denúncias e, de mais a mais, o próprio povo pode e deve também ser fiscal das possíveis irregularidades. Seguimos de olho. Com a palavra, as autoridades.