O prazo de validade de Roberto Cavalo venceu em Tombos. A derrota por 1 a 0 para o Tombense tem que ser fatal para o técnico do Criciúma. Não por nada. Longe de ser pessoal. Cara boa praça, gente boa mesmo. Mas não há mais como. É fácil concluir que o Criciúma precisa demitir o Cavalo.
Ele foi rebaixado na Série B. Ok, pegou um avião caindo. Ele já havia salvo o Criciúma em situação semelhante no ano anterior, mas o raio não cai duas vezes no mesmo lugar. Ou cai, se for para piorar. E o Criciúma está dando mole para o azar. Cavalo caiu de quatro na Copa do Brasil, logo na estreia, e fez um Catarinense claudicante. Até chegou na semifinal, mas em nenhum momento entusiasmou.
E faz uma Série C opaca, sem graça. Com o pique atual, não sobe. Precisa reagir. E essa reação passa por jogar mais futebol. E jogar mais futebol passa por remotivar. E o Cavalo já deve estar com seu discurso cansado no vestiário. Não consegue mais empolgar a turma. E isso é fatal para o futuro de um treinador.
Para provar essa falta de fôlego, não física, mas de preparação, de montagem, de preparo, olhem o lance do gol do Tombense. Além de não ter uma jogada ensaiada sequer, esse Criciúma que vai devagar demais toma gols como esse do Tombense. Precisa mudar.
Tomara que o Cavalo nos prove o contrário e dê a volta por cima, já que o presidente Jaime Dal Farra, com sua relação umbilical, de quase dependência em relação a Cavalo, não cogita, ao menos por enquanto, mexer na comissão. Ou tomara que Cavalo nos dê um cala a boca, ou então que o presidente ache logo uma solução.