No começo da tarde, pouco antes das 14h, a reportagem do 4oito registrou o caso de lixeiras abarrotadas no Centro de Criciúma, proximidades do Colégio Lapagesse. A notícia surtiu efeito, pois não demorou e a limpeza foi providenciada.
Agora, o cenário é outro: sem lixo acumulado nem atirado no chão, lixeira limpa e pronta para cumprir sua missão.
O acúmulo chamou a atenção da Racli, a empresa contratada pela prefeitura para cuidar disso. É que os seus representantes garantem, como assinalou a matéria do 4oito, que a coleta é diária por ali. Também pudera, zona de grande concentração, muita gente passando, sinal que, ao menos, as pessoas estão utilizando a lixeira. Menos mal.
Ainda sobre lixo na área central, fizemos há oito meses, no começo de setembro, uma apuração sobre a quantidade de resíduos descartados na Praça Nereu Ramos e entorno em um dia normal de comércio aberto e atividades a pleno. À época, nem se falava de pandemia, de Covid-19 e muito menos de isolamento social.
O cálculo da turma da limpeza urbana apontava para até seis contêineres de lixo gerados em um dia movimentado. E essa mesma turma calcula que passavam por dia - antes da pandemia - 5 mil pessoas pela Nereu Ramos. Se cada um arremessasse um lixo qualquer no chão - como muitos fazem - seriam 5 mil itens de imundícies em geral para emporcalhar a cidade e dar mais trabalho aos dez garis que se revezam no coração da cidade.
Ou seja, para manter as lixeiras em ordem, claro que a Racli precisa estar atenta, limpando. Mas a população pode fazer a sua parte também.
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