Chamou a atenção ontem quando o Criciúma entrou em campo com a marca da Resicolor no espaço principal da sua camisa contra o Figueirense. "Foi emergencial, já estamos fechando com outra marca para ali", garante o diretor de Operações, Comercial e de Marketing do clube, Julio Remor.
Esse parceiro é a própria Caixa Econômica Federal. "A nossa chance era de 5%. Agora é de 10%", informa Remor, confiando em um novo acerto.
"Acontece que o Governo Federal está revendo os grandes contratos, dos clubes maiores, com a intenção de manter os contratos menores", completa o dirigente. Seria o caso do Criciúma, que vinha recebendo R$ 120 mil mensais.
Essa confiança vem também das impressões repassadas pelo superintendente regional da Caixa, Ricardo Troglio. "Ele nos garantiu que a Caixa aumentou os negócios na região com o patrocínio ao Criciúma. Deu retorno para a Caixa", emenda.
O clube precisa. Era o principal patrocinador. Restam poucos apoiadores. "E não é fácil conseguir um apoiador aqui na região que pague esse valor todo mês", observa o diretor.