Tudo conspirava a favor, mas o Desportivo Chaves colocou água gelada na fervura do Criciúma no objetivo de contratar o meia Renan Bressan. A reunião de hoje entre o jogador e o presidente do clube português, Bruno Carvalho, terminou com saldo negativo para o Tigre. O Chaves exigiu o pagamento de mais de R$ 1,1 milhão, cerca de 300 mil dólares, para liberar o jogador por empréstimo. O valor exigido, claro, inviabiliza a transação.
Ou seja, a batida de pé do dirigente do Chaves confirma uma impressão colocada ontem pelo empresário do jogador, Rafael Soratto, de que o atual clube complicaria a saída de Renan Bressan. Ocorre que hoje ele é o capitão e uma das referências da equipe que terminou em sexto lugar no último Campeonato Português e está em pré-temporada para a estreia na competição, dia 11 de agosto, contra o Porto.
Uma outra opção foi apresentada pelo Chaves para Bressan: uma nova tentativa de empréstimo na próxima janela internacional de transferências, no final do ano. Caso quisesse romper o contrato com o clube de Portugal, Bressan e o Criciúma teriam que desembolsar quase R$ 4 milhões. Fora de cogitação.
O Criciúma estava otimista até o fim da tarde. O clube encaminhou pela manhã a proposta oficial, com um salário "abaixo do teto", conforme consideraram os dirigentes. O empresário admitiu que o valor proposto pelo Criciúma era inferior aos 18 mil euros que ele recebe no Chaves, mas ainda assim o meia queria se transferir para o Tigre. Pelo visto, o clube terá que partir para outras possibilidades.
A direção está de novo atrás de um lateral direito. Mais um problema físico com Sueliton, que deve desfalcar o Criciúma contra o Londrina, fez o clube reforçar a busca de um jogador para o setor. Apareceu nas últimas horas um nome bem cotado mas, ao estudar o histórico do atleta, descobriu-se que o mesmo tem problemas de lesões no joelho. Por isso, o nome, que não foi divulgado, acabou descartado.