"O povo russo idolatra os brasileiros". Essa máxima foi constatada pelo advogado Albert Zilli dos Santos pelas tentas vezes em que, com o grupo de amigos que saiu de Criciúma e viajou para a Rússia para curtir a Copa do Mundo, foi parado nas ruas de Rostov para fotos.
"Somos bem recebidos, com muita alegria. A hospitalidade e a organização impressionam", conta o diretor jurídico do Criciúma.
Albert estava em um dos grupos que apareceu em transmissões da TV Globo ao longo do domingo, antes do jogo em que o Brasil empatou com a Suíça em 1 a 1. "O ambiente é dos melhores aqui", conta. "É plena primavera, faz calor e os dias são bonitos, com 28 a 30 graus", confirma Róbson Izidro, superintendente do Criciúma que chegou sexta-feira à Rússia. "A cidade é linda, com 1 milhão de habitantes".
A comunicação com os russos
Uma das maiores dificuldades tem sido o idioma. "Gera algum problema nos deslocamentos", observa Albert. "Nos restaurantes também. Mas sempre tem algum voluntário para ajudar", complementa. "O povo pouco fala inglês, e há poucas placas indicativas que não sejam em russo aqui", detalha Izidro. "Mas, quando não vai na língua, vai na mímica, nos gestos", reforça Albert.
A segurança e a educação do povo são evidenciadas pelos visitantes criciumenses. "É um povo muito educado", enaltece o superintendente do Tigre. E há um clima de otimismo, desenvolvimento e prestígio ao presidente Vladimir Putin. "A Rússia está muito bem, vemos um país pujante, para frente, é tudo muito organizado aqui", conclui o advogado tricolor.
Róbson Izidro está voltando hoje. Ele viajou acompanhado do funcionário do marketing do Criciúma, Alex Alexandre, em promoção da Ambev que premiou o clube. Albert Zilli vai continuar na Rússia. Acompanhará os demais jogos da Seleção na primeira fase. "É uma emoção diferente ver o Brasil no estádio na Copa. É algo que toca, é profundo, é da alma, e não se sente todo dia", arremata.
No podcast abaixo, nosso bate papo no Jornal das Nove de ontem na Som Maior com Albert Zilli dos Santos e com o advogado Francisco Balthazar, que também está na Rússia e fez comentários interessantes sobre a vida política, social e econômica do país da Copa.